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Variedades de morango podem levar produtor a faturar at? R$ 17 milh?es por ano

Diamante e Aromas. Essas s?o as variedades de morango que o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper) acaba de recomendar e que prometem aumentar o faturamento bruto dos produtores capixabas de R$ 12 para R$ 17 milh?es, apenas com a venda do fruto. Tamb?m dever? dobrar a oferta da fruta durante ver?o. Tudo isso porque elas s?o 45% mais produtivas do que as cultivadas tradicionalmente no Estado, chegando a 40 toneladas por hectare e, na esta??o mais quente do ano, alcan?am o dobro da produ??o das cultivares convencionais, que diminui drasticamente nesse per?odo. A cerim?nia oficial para a recomenda??o das variedades acontece nesta sexta-feira (16), em S?o Jo?o do Garraf?o, distrito de Garraf?o, no munic?pio de Santa Maria de Jetib?, a partir das 9 horas.

A cultura do morango apresenta grande import?ncia econ?mica e social para a agricultura familiar do Esp?rito Santo. Cultivado em aproximadamente mil propriedades, numa ?rea de 150 hectares, a produ??o gera 2,5 mil empregos diretos e contribui diretamente para a distribui??o de renda e a fixa??o do homem no campo. A produ??o anual ? estimada em 4,6 mil toneladas. Com a ades?o dos produtores ?s recomenda??es, a produ??o dever? alcan?ar seis mil toneladas, 30% a mais no montante da produ??o estadual.

No quesito produtividade, enquanto a Oso Grande - principal cultivar plantada no Estado ? atinge 27 t/ha, a Diamante chega a produzir em m?dia 38 t/ha e, a Aromas, 40 t/ha. Isso representa aproximadamente 45% a mais de produtividade. ?E o produtor pode ter ganhos ainda maiores. Pelo fato das plantas destas cultivares serem de pequeno porte, ? poss?vel aumentar a quantidade de plantas por hectare, o que resultar? em produtividade mais alta do que a demonstrada na pesquisa?, afirma a pesquisadora do Incaper, Andr?a Ferreira da Costa, que coordenou os estudos.

A pesquisa mostrou que, de janeiro a mar?o, per?odo em que diminui a produ??o das variedades cultivadas no Estado ? apenas 20% do total conseguem ser colhidas nessa ?poca ? a Diamante e a Aromas produzem o dobro. Com isso, o agricultor pode lucrar ainda mais, j? que este ? o per?odo de entressafra da fruta.

Outra vantagem das variedades ? a produ??o est?vel, ou seja, pouca varia??o de produtividade de um ano para o outro. Isso faz com que o produtor evite surpresas e tenha garantia de produ??o.

As variedades apresentam alto valor comercial, j? que produzem frutos mais firmes do que as comuns, o que facilita o transporte e evita a perda do produto. Al?m disso, essas variedades geram frutos um pouco maiores do que o convencional e com melhor padr?o. A Diamante e a Aromas mostraram, ainda, uma menor presen?a de mofo, doen?a que atinge grande parte dos frutos e provoca perda de produ??o.

De acordo com o diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, a cultura do morango ? extremamente favor?vel, por ser economicamente rent?vel e socialmente ben?fica, e o produtor tem muito a ganhar com a aquisi??o das tecnologias. ?Com a pesquisa, esperamos que o produtor aumente o lucro e tenha garantia de produ??o. As condi??es de clima e solo das regi?es produtoras, a introdu??o de novos materiais gen?ticos e a melhoria do n?vel tecnol?gico da cultura serve de est?mulo para os produtores capixabas, que aos poucos, est?o se adequando ? produ??o sustent?vel?, afirma Evair de Melo.

A pesquisa

Os estudos foram iniciados h? quatro anos, com a coordena??o da pesquisadora do Incaper, Andr?a Ferreira da Costa. As variedades s?o, em sua maioria, provenientes do programa de melhoramento da Universidade da Calif?rnia, nos Estados Unidos (EUA), entretanto, h? variedades provenientes da Universidade da Fl?rida (EUA) e de outros pa?ses como Espanha e Jap?o. Foram avaliadas 14 variedades nos munic?pios de I?na, Muniz Freire e Domingos Martins.

O resultado apontou que a Diamante e a Aromas apresentam melhor estabilidade de produ??o e s?o mais adaptadas ?s regi?es produtoras do Estado. As treze variedades continuam em an?lise. ?? um trabalho que n?o p?ra. ? medida em que forem aprovadas, pretendemos recomendar mais variedades para o produtor?, garante a pesquisadora.

Trajet?ria

O morango come?ou a ser cultivado comercialmente no Estado na d?cada de 1960, no munic?pio de Domingos Martins. Mas a sua expans?o se deu na d?cada de 1990, quando passou a ser op??o de cultivo em substitui??o ? cultura do alho. Nessa ?poca, a variedade cultivada era a ?Campinas?, cujas mudas eram obtidas nas lavouras de anos anteriores.

Em 1995, foi introduzida a cultivar Dover, que apresentava boa produtividade para a ?poca e frutos com maior firmeza, se comparados ? cultivar Campinas. Isto facilitou a comercializa??o dos frutos em locais mais distantes. Posteriormente, outras cultivares foram introduzidas, como ?Tudla?, ?Camarosa? e ?Oso Grande?.

Em 2005, os produtores passaram a utilizar tamb?m as cultivares Camino Real e Ventana. Nesse mesmo ano, o Incaper iniciou os trabalhos de introdu??o, caracteriza??o agron?mica e avalia??o da adaptabilidade e estabilidade de produ??o de cultivares de morangueiro no Centro Regional de Desenvolvimento Rural Centro-Serrano, no munic?pio de Domingos Martins.

Em 2006, foi iniciada a introdu??o e a avalia??o das cultivares de morangueiro no munic?pio de I?na, visando ? expans?o da cultura para a Regi?o do Capara?.

Os principais munic?pios produtores de morango no Estado s?o: Santa Maria de Jetib?, Domingos Martins, Castelo, Venda Nova do Imigrante e Afonso Cl?udio. Vale registrar que nos ?ltimos dois anos houve uma expans?o da cultura nas regi?es de Tijuco Preto, em Domingos Martins, e de Garraf?o, em Santa Maria de Jetib?.



Fonte: Site Campo Vivo

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