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Entendi e Fechar
Tecnologias a servi?o da pecu?ria moderna
Um exame comum em gr?vidas est? ganhando popularidade entre pecuaristas ga?chos. Com tr?s movimentos realizados em dois minutos, um equipamento de ultrassom pode enxergar por dentro de um animal vivo e dar informa??es precisas sobre a qualidade do produto da pecu?ria: a carne.

O procedimento vem sendo utilizado no Rio Grande do Sul pelo menos desde 2006, mas ainda n?o ? popular nas cabanhas ga?chas como entre pecuaristas de primeira linha dos Estados Unidos, por exemplo. Mas aos poucos, conforme vem sendo divulgado pelas associa??es de ra?as, principalmente entre criadores de angus, est? se tornando parte da paisagem do campo.

Estima-se que somente entre 1% e 2% dos produtores ga?chos utilizem a ferramenta, segundo o zootecnista Jaime Tarouco, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que j? aplicou o exame de ultrassom em mais de 50 mil animais.

? Existe uma grande diferen?a entre animais de mesma categoria, principalmente quanto ao rendimento de carne ? explica Tarouco, justificando o investimento no sistema.

Nos Estados Unidos, o ultrassom faz parte do dia a dia da produ??o de gado de corte, garante Ryan Ludvigson, pecuarista americano que esteve na Expointer deste ano para apresentar os resultados dos programas de melhoria de carne da associa??o de angus vermelho nos Estados Unidos. Segundo Ludvigson, 60% do gado americano passa por coletas de imagens realizadas pelo ultrassom.

? Isso ? t?o comum como registrar o peso de nascen?a do animal ? afirmou, em palestra realizada na feira.

O ultrassom faz tr?s medi??es: tamanho e gordura da ?rea de olho de lombo, de onde se extrai cortes nobres como o fil?, n?vel de marmoreio (a quantidade de gordura presente entre as fibras da carne) e a altura da capa de gordura na regi?o do quadril, de onde sai a picanha.

Com as informa??es, explica a assessora t?cnica da Associa??o Brasileira de Angus (ABA) Fernanda Kuhl, o produtor agiliza a decis?o sobre o desempenho do rebanho. Sem o ultrassom, as informa??es s?o obtidas somente depois do abate do animal, quando a carca?a chega ao frigor?fico. Antecipando os dados, o produtor pode tentar corrigir o rebanho.

Mais importante, o m?todo permite que os pecuaristas acompanhem o desenvolvimento da carne de touros e vacas de primeira linha utilizados para fins reprodutivos, como os animais expostos em feiras. Estes exemplares n?o s?o abatidos na idade de corte e, sem as informa??es do ultrassom, os produtores s? sabem se as qualidades gen?ticas est?o adequadas ao mercado quando seus descendentes s?o levados ao frigor?fico.

Fonte: Zero Hora

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