O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse h? pouco que, a partir de dezembro ou no m?ximo janeiro, o Pa?s j? contar? com os servi?os de nove adidos agr?colas, que v?o trabalhar em pa?ses mais estrat?gicos do ponto de vista do com?rcio do setor. O ministro n?o detalhou quais s?o os nove pa?ses, mas disse que, sem d?vida, entre os primeiros a receber os novos diplomatas est?o na??es como Jap?o, R?ssia e Estados Unidos.

Stephanes participou hoje do lan?amento do Programa de Imers?o do Agroneg?cio, que tem como objetivo ajudar o minist?rio das Rela??es Exteriores a aprofundar o conhecimento dos diplomatas sobre o agroneg?cio. Os funcion?rios do Itamaraty selecionados participar?o de visitas a 12 cidades, onde visitar?o propriedades, agroind?strias, fazendas e frigor?ficos.

Questionado se o programa seria uma tentativa de minimizar as cr?ticas que os produtores fazem ? atua??o dos consulados e embaixadas na divulga??o da produ??o agr?cola brasileira, Stephanes respondeu apenas que ? um aperfei?oamento. Ele reconheceu, entretanto, que o Brasil demorou muito tempo para instituir a figura do adido agr?cola. "A figura do adido agr?cola existe em praticamente todos os pa?ses que t?m import?ncia no setor h? mais de 50 anos. O Brasil demorou muito, mas acabou criando esse servi?o agora", disse o ministro.

Stephanes, que participou hoje de reuni?o com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que, no encontro, foi discutido um projeto de desenvolvimento para o Nordeste, que foi elaborado pelo ex-ministro de Assuntos Estrat?gicos Mangabeira Unger. "A ministra pediu para que outros ministros apresentem sugest?es a esse programa", contou.

Fonte: Ag?ncia Estado