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Recess?o mundial pesa sobre os pre?os das commodities e derruba ?ndice
A queda de cerca de 35% dos pre?os em d?lar das mat?rias-primas no mercado internacional, registrada neste ano por causa da recess?o global e da demanda ainda fraca por produtos industriais, explica a defla??o persistente em indicadores de pre?os como o ?ndice Geral de Pre?os-Mercado (IGP-M), apesar da tend?ncia de recupera??o da economia brasileira.

O ?ndice de Pre?os por Atacado (IPA) representa 60% do IGP-M da Funda??o Get?lio Vargas e ? fortemente influenciado pelas oscila??es das mat?rias-primas e pela cota??o do d?lar. O IPA-M teve retra??o de 0,85% este m?s, ante defla??o de 0,45% em junho. Em contrapartida, tanto o ?ndice de Pre?os ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, e o ?ndice Nacional da Constru??o Civil (INCC), que pesa 10% no indicador, registraram em julho altas de 0,34% e 0,37%, respectivamente.

"A infla??o est? sob press?o baixista por causa da queda dos pre?os em d?lar das commodities no mercado internacional", observa o s?cio da RC Consultores, Fabio Silveira. Al?m disso, desde o come?o do ano, o real se valorizou em rela??o ao d?lar, o que aumenta press?o baixista sobre os pre?os das commodities em reais.

"A defla??o vem de fora e est? no ?mbito dos pre?os no atacado", afirma o economista-chefe da Conc?rdia Corretora de Valores, Elson Teles. Prova disso ? que tanto o IPC-M como o INCC-M tiveram varia??es positivas este m?s, enquanto o atacado registrou defla??o.

Al?m da press?o baixista exercida pelas mat?rias-primas, Teles destaca que o mundo ainda est? em recess?o e a queda no n?vel de atividade tem impacto direto nos ?ndices de pre?os que registram defla??o. No Brasil, diz ele, a recupera??o no ritmo de atividade econ?mica ainda ? gradual e insuficiente para justificar qualquer press?o inflacion?ria at? mesmo sobre os ?ndices de pre?os ao consumidor.

Silveira, da RC Consultores, observa que, mesmo em fase de recupera??o, a ociosidade hoje na ind?stria ? muito grande. A demanda interna ainda fraca desarticula press?es por aumentos de pre?os tanto de mat?rias-primas como de produtos acabados.

Apesar dos incentivos dados para o setor de bens de consumo dur?veis, Silveira lembra que h? muitos setores dependentes do com?rcio internacional que est?o prejudicados. "O ritmo de atividade n?o voltou ao n?vel pr?-crise. Por isso, n?o h? motivos para aumentar os pre?os." At? julho, o IGP-M acumula defla??o de 1,67% e poder? encerrar o ano com varia??o nula ou defla??o de at? 1%.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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