Receita com exporta??o de carne bovina cai 45%
As exporta??es brasileiras de carne bovina apresentaram redu??o abrupta no primeiro m?s do ano. Balan?o da Abiec, a associa??o de frigor?ficos que vendem ao exterior, mostrou recuo de 45% na receita (que ficou em US$ 255,7 milh?es), de 35% no volume (182,9 mil toneladas) e de 16% no pre?o m?dio (para US$ 3.125/t) em janeiro, na compara??o com igual per?odo do ano passado.
Nos cortes "in natura", segmento preferido pela ind?stria, as baixas foram ainda mais expressivas -54%, 38% e 25%, respectivamente.
A entidade, por?m, prev? recupera??o ao longo do ano, a ponto de repetir o faturamento recorde alcan?ado no ano passado, de US$ 5,3 bilh?es. Analistas consultados pela Folha consideram dif?cil cumprir essa proje??o e preveem redu??o de at? 20% nessa receita.
Para o diretor-executivo da Abiec, Ot?vio Hermont Can?ado, a baixa t?o grande de embarques em janeiro se deveu ao impacto da restri??o de cr?dito na economia mundial desde setembro e a um "efeito estat?stico". As exporta??es do in?cio do ano passado foram turbinadas pela imin?ncia do embargo europeu, que fez os importadores anteciparem muitas compras.
A partir de agora, Can?ado prev? recupera??o. Empresas importadoras, principalmente as maiores, t?m mais acesso a cr?dito. H? sinais de arrefecimento da "queima de estoques" em poder dos compradores. A Uni?o Europeia ensaia flexibiliza??o diante da oferta do Brasil. Atualmente cerca de 700 fazendas est?o autorizadas a fornecer gado para o processamento de carne para os europeus. Antes do embargo, eram 3.500. De quebra, a desvaloriza??o do real ante o d?lar d? mais competitividade ao pa?s e favorece o caixa dos frigor?ficos em moeda brasileira em rela??o h? um ano.
"A Europa precisa de carne. A Irlanda tem dificuldade em abastecer o continente, ainda mais com os casos de contamina??o do rebanho por dioxina. O registro de casos da variante do mal da vaca louca em humanos na Holanda tamb?m abre espa?o para o produto brasileiro", afirma Can?ado.
Com a demanda da Uni?o Europeia, a iminente volta de embarques para o Chile -interrompidos desde 2005- e a retomada de volume para mercados importantes, como R?ssia e Egito, a Abiec espera repetir os US$ 5,3 bilh?es de 2008 neste ano.
Maria Paula Valente, consultora da FC Stone, acha que a meta ? poss?vel com o crescimento dos embarques. Mas, para Fabiano Tito Rosa, coordenador de an?lises setoriais da Scot Consultoria, a receita deste ano deve cair de 15% a 20%. Jos? Vicente Ferraz, diretor da AgraFNP, tamb?m prev? queda, de pelo menos 10%.
Fonte: Jornal Folha de S?o Paulo
Nos cortes "in natura", segmento preferido pela ind?stria, as baixas foram ainda mais expressivas -54%, 38% e 25%, respectivamente.
A entidade, por?m, prev? recupera??o ao longo do ano, a ponto de repetir o faturamento recorde alcan?ado no ano passado, de US$ 5,3 bilh?es. Analistas consultados pela Folha consideram dif?cil cumprir essa proje??o e preveem redu??o de at? 20% nessa receita.
Para o diretor-executivo da Abiec, Ot?vio Hermont Can?ado, a baixa t?o grande de embarques em janeiro se deveu ao impacto da restri??o de cr?dito na economia mundial desde setembro e a um "efeito estat?stico". As exporta??es do in?cio do ano passado foram turbinadas pela imin?ncia do embargo europeu, que fez os importadores anteciparem muitas compras.
A partir de agora, Can?ado prev? recupera??o. Empresas importadoras, principalmente as maiores, t?m mais acesso a cr?dito. H? sinais de arrefecimento da "queima de estoques" em poder dos compradores. A Uni?o Europeia ensaia flexibiliza??o diante da oferta do Brasil. Atualmente cerca de 700 fazendas est?o autorizadas a fornecer gado para o processamento de carne para os europeus. Antes do embargo, eram 3.500. De quebra, a desvaloriza??o do real ante o d?lar d? mais competitividade ao pa?s e favorece o caixa dos frigor?ficos em moeda brasileira em rela??o h? um ano.
"A Europa precisa de carne. A Irlanda tem dificuldade em abastecer o continente, ainda mais com os casos de contamina??o do rebanho por dioxina. O registro de casos da variante do mal da vaca louca em humanos na Holanda tamb?m abre espa?o para o produto brasileiro", afirma Can?ado.
Com a demanda da Uni?o Europeia, a iminente volta de embarques para o Chile -interrompidos desde 2005- e a retomada de volume para mercados importantes, como R?ssia e Egito, a Abiec espera repetir os US$ 5,3 bilh?es de 2008 neste ano.
Maria Paula Valente, consultora da FC Stone, acha que a meta ? poss?vel com o crescimento dos embarques. Mas, para Fabiano Tito Rosa, coordenador de an?lises setoriais da Scot Consultoria, a receita deste ano deve cair de 15% a 20%. Jos? Vicente Ferraz, diretor da AgraFNP, tamb?m prev? queda, de pelo menos 10%.
Fonte: Jornal Folha de S?o Paulo