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Quem são os agroinfluenciadores capixabas

Em maio deste ano, a cantora Anitta alarmou o meio agro ao debater sobre o consumo consciente de carne em uma live com o deputado federal Alessandro Molon (PSB). Na oportunidade, a “Poderosa” levantou uma questão inusitada. Atribuiu o aumento do efeito estufa à emissão de gás metano pelas vacas. Para a artista, o “pum” dos bovinos impacta no meio ambiente. E anunciou que vai parar de comer carne para diminuir tal poluição.


A cantora não é especialista no tema, mas tem mais de 50 milhões de seguidores em uma única rede social que, muitas vezes, recebem informações sem fazer questionamentos.


Na contramão do “espetáculo”, existe um time segmentado ganhando força nas redes sociais. São os agroinfluencers ou agroinfluenciadores. Além de divulgar a rotina do campo em posts e fotos produzidas, o objetivo é combater a desinformação sobre o agronegócio. Em muitos casos, os influenciadores capixabas ficam antenados à agenda da mídia para rebater mensagens equivocadas que mancham a imagem do setor junto à audiência leiga no assunto. A ideia é tirar a fama de vilão do agro, como insistem algumas personalidades nacionais.


E o Espírito Santo, destaque em produção e qualidade de muitos produtos agropecuários, tem uma seleção de influenciadores para chamar de sua. A reportagem da Safra ES conversou com o engenheiro agrônomo Enio Bergoli (Incaper), a estudante da área Stefany Sampaio, a médica veterinária Raiany Resende, a zootecnista Renata Erler e a jovem produtora rural Jamila Brambilla.



“Não dou audiência para quem fala besteira. As celebridades vivem numa bolha que valoriza a moda do que vende mais. Sinto até pena da falta de conhecimento básico não só do agro, mas de mundo, de estudo, de leitura. Geralmente descrevo algo técnico sobre o assunto, sem citar o influenciador, para aproveitar o tema do momento de forma positiva para o agro. Mas o efeito da rede social de famosos é bem maior com certeza”, analisa Renata.


Currículo

“Eu tenho uma história de identificação total com o agro e procuro divulgar, desde sempre, como o setor impacta no nosso dia a dia. O agro é muito mais estratégico do que somente alimentar as pessoas. Vestuário, bebidas, construção civil, móveis, decoração, gastronomia, fármacos e tantos outros setores passam pelo agro”, diz Enio Bergoli.

Segundo o agrônomo, os mais de 35 anos de atuação no serviço público- tendo ocupado inclusive os cargos de presidente do Incaper e de secretário de Estado da Agricultura, o tornaram uma pessoa conhecida e identificada com o agro. 

“Ao divulgar minha experiência nas redes sociais, sou um agroinfluencer que busca maior compreensão da agricultura e os negócios associados para pessoas do urbano e do rural”.

Os impactos da pandemia da Covid-19 no setor, com interfaces para produtores e consumidores, foram temas recorrentes este ano nas redes sociais de Enio Bergoli. O agrônomo lembra que, quando postou que agro “tinha tudo a ver” com a contenção da doença, alguns seguidores ficaram até “incrédulos”.

“Eu me sinto bem quando compreendem que o álcool em gel vem da cana de açúcar e as máscaras de papel têm origem em árvores, enquanto as de tecido dependem dos plantios de algodão. Isso tudo é agro na veia”, diz.



Fonte: Safra ES

 

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