Cookies: Utilizamos cookies para otimizar nosso site e coletar estatísticas de uso. Por favor, verifique nossa política de cookies.

Entendi e Fechar
Queda-de-bra?o entre minist?rios emperra investimentos de usinas
O governo j? decidiu, em car?ter interno e reservado at? agora, proibir o plantio de cana na chamada bacia do Alto Rio Paraguai, na regi?o do Pantanal. Essa queda-de-bra?o entre os minist?rios do Meio Ambiente e da Agricultura, decidida pessoalmente pelo presidente Luiz In?cio Lula da Silva, amea?a a produ??o e inviabiliza novos investimentos de um grupo de 83 produtores da regi?o de Tangar? da Serra, onde est?o situadas 85% dos 220 mil hectares de lavouras de cana de Mato Grosso.

Os produtores da regi?o, apoiados pelo governador Blairo Maggi (PR), querem investir mais de R$ 1 bilh?o na recupera??o de ?reas degradadas de pastagens e em novas usinas com tecnologia capaz de evitar vazamentos de res?duos industriais, sobretudo da temida vinha?a. O Estado tem quase 80% de sua produ??o de 850 milh?es de litros de etanol concentrada na regi?o do Alto Paraguai. Maggi pediu a Lula que n?o vetasse o plantio de cana na regi?o, onde est? situada a usina Itamaraty e outra dezena de plantas industriais.

Na corrida pela cana, dois grupos de produtores at? j? fundaram empresas. A Companhia Energ?tica Verde Norte S.A, de Denise (MT), promete R$ 350 milh?es para um planta capaz de processar 3 milh?es de toneladas de cana por safra. A empresa, que re?ne 33 produtores de 18 mil hectares de cana da regi?o, planejam ampliar a ?rea plantada para 33 mil hectares. Temos tecnologia nova e brasileira capaz de atender ?s exig?ncias do Meio Ambiente, diz o presidente Ralf Kruger. A nova usina, segundo ele, desidrata a vinha?a ainda no processamento da cana, gera vapor e energia, al?m de produzir adubo rico em pot?ssio. Essa planta elimina o uso de ?gua e zera as perdas de vapor, usando a ?gua da pr?pria cana no processo, diz.

A Cia. Terra promete ampliar os investimentos nessa tecnologia. Os 50 produtores-s?cios preveem a constru??o de duas unidades para moer at? 3 milh?es de toneladas cada uma ao custo de R$ 700 milh?es. Temos investidores interessados, mas ningu?m quer botar dinheiro em algo que pode parar na Justi?a, diz o produtor Normando Corral.

A op??o federal, que deve ser oficializada por meio do zoneamento da cana, pode ser contestada na Justi?a pelos produtores e pelo governo de Mato Grosso. H?, ainda, a alternativa de licenciar as usinas argumentando que a Constitui??o autorizaria os Estados a legislar sobre quest?es ambientais. Estamos h? 25 anos produzindo cana aqui e n?o podemos ser condenados ao fracasso, apela Corral. Para ele, n?o faz sentido a discuss?o sobre a ocorr?ncia do bioma Amaz?nia na regi?o. Aqui, estamos na bacia do rio da Prata. N?o h? perigo nenhum para o Pantanal, diz.

As duas empresas solicitaram ao governo de Mato Grosso o licenciamento ambiental dos empreendimentos. Mas o Estado aguardava a decis?o federal para tomar uma medida.

Fonte: Valor Econ?mico

Compartilhe nas Mídias Sociais

Fale Conosco
(27) 3185-9226
Av. Nossa Senhora da Penha, 1495, Torre A, 11° andar.
Santa Lúcia, Vitória-ES
CEP: 29056-243
CNPJ: 04.297.257/0001-08