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Produtores de sementes e mudas denunciam
"Essa insist?ncia do poder p?blico em intervir na produ??o das sementes ? um retrocesso. O foco deve ser a qualidade da semente, n?o o processo de produ??o", defende Camargo. Ele considera que o mais importante ? fazer com que o produtor rural tenha garantias sobre o produto que est? comprando. "N?o temos como pautar o poder p?blico, mas podemos ajudar a identificar as pr?ticas ilegais", explica.

Atualmente, a fiscaliza??o oficial insiste em concentrar seu trabalho na checagem e cobran?a da documenta??o de habilita??o dos produtores e em todo o processo de produ??o, tornando-o excessivamente burocr?tico, oneroso e in?cuo, no que diz respeito ? aferi??o da qualidade das sementes. O correto, de acordo com o executivo, seria mostrar preocupa??o em regulamentar e fiscalizar os processos de comercializa??o, ou seja, nos pontos mais importantes para aferir a qualidade das sementes e mudas.

Segundo Camargo, todas as associa??es estaduais possuem um servi?o de den?ncias de pirataria. As informa??es coletadas s?o encaminhadas ? Abrasem e consolidadas em um ?nico documento enviado periodicamente ? Coordena??o de Sementes, o ?rg?o fiscalizador do Mapa. "As empresas formais sabem da concorr?ncia ilegal e denunciam sempre que v?m alguma irregularidade, mas as den?ncias quase sempre s?o engavetadas, n?o s?o apuradas. ? lament?vel".

Falta de controle ? risco para agricultura

A produ??o de gr?os para plantio como semente n?o oficial (salva, contrabandeada e pirata) representa, atualmente, aproximadamente 50% do mercado de sementes no pa?s. Culturas importantes como soja (54%), algod?o (44%), arroz (40%), feij?o (13%) e trigo (66%), t?m taxa de utiliza??o de sementes oficiais em n?veis ainda muito baixos. "A falta de controle sobre este material de reprodu??o representa grande risco para a agricultura, pois ? um potencial ve?culo de transporte de pragas e doen?as entre regi?es e lavouras ainda livres destes males", adverte Jos? Am?rico Pierre Rodrigues, superintendente-executivo da Associa??o Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

Sobre a atua??o do Mapa - respons?vel pela fiscaliza??o do setor -, Rodrigues entende que ? dif?cil manter uma fiscaliza??o efetiva constante em um pa?s de grandes dimens?es como o Brasil, n?o apenas pela falta de recursos e pessoal mas tamb?m pela complexa log?stica exigida. "Ainda assim, acreditamos que, para que o Mapa tenha sucesso nessa importante miss?o, deveria centrar os seus esfor?os na fiscaliza??o dos produtores informais, piratas e afins, al?m dos usu?rios", conclui.

Sobre a Abrasem

A Associa??o Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) representa os produtores de sementes e mudas no Brasil, a parte inicial do ciclo de produ??o agr?cola, apoiada nas pesquisas e desenvolvimento de variedades de plantas que mais se adaptem ?s variadas regi?es geogr?ficas do pa?s. Fundada em 1972, a Abrasem congrega 528 associados, entre entidades estaduais, associa??es representativas de todo o setor de sementes, obtentores e usu?rios, 4 mil t?cnicos e 15 mil vendedores, al?m de gerar cerca de 220 mil empregos indiretos. A entidade atua junto a membros das ?reas de pesquisa, produ??o, multiplica??o, beneficiamento, armazenamento e comercializa??o com o objetivo de ter uma representa??o mais forte e atuante do setor como um todo.

Fonte: Valor Rural

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