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Mesmo com pandemia, ES bate recorde de exportação de café conilon
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, o agronegócio capixaba vem colhendo bons resultados em 2020. Mesmo sem o ano acabar, o Espírito Santo já superou o seu record de exportação de café conilon e está a 12 mil sacas de alcançar também o seu maior volume de exportação de café solúvel. 

Entre janeiro a novembro, já foram exportadas 4,4 milhões de sacas de conilon e 347 mil sacas de café solúvel, de acordo com o relatório mensal do Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV) divulgado nesta quarta-feira (9). 

O recorde anterior de embarque de conilon era de 2015, mas a última melhor marca na exportação de solúvel foi há 15 anos. No caso do conilon, os três principais compradores do Estado no ano são a Bélgica, o México e os Estados Unidos. Já o café solúvel capixaba tem dois grandes mercados consumidores: Indonésia e Estados Unidos. 

CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
De acordo com o CCCV, os fatores que contribuíram para o bom desempenho das exportações, tanto do conilon como do solúvel, são, em partes, os mesmos, já que a principal matéria do café solúvel é o conilon. 

O relatório destaca que o café conilon está mais competitivo do que o robusta do Vietnã no mercado internacional, além de outros fatores como o dólar mais valorizado e o aumento no consumo de café em casa devido à pandemia. No caso do solúvel, o CCCV aponta que também contribuiu a tradição industrial do Espírito Santo e a credibilidade neste mercado junto aos clientes do exterior. 

Para o presidente do CCCV, Márcio Candido Ferreira, tal desempenho da exportação de solúvel representa muito para a cafeicultura capixaba, visto que esse produto industrializado possui maior valor agregado além de ser mais lucrativo do que a exportação de café crú. 

Segunto ele, além de toda relevância para a economia interna que a exportação do solúvel incorpora, gerando empregos, devido à realização de mais uma etapa de seu processo produtivo em terras brasileiras, o café solúvel tem a vantagem de oportunizar a abertura de mercados para o Brasil em pouca tradição no consumo de café, como por exemplo o grande mercado chinês, tradicional consumidor de chás. 

Devido à baixas dos preços internacionais, a receita cambial no ano de 2020 acumula a cifra de U$ 502 milhões, bem próxima da que foi registrada em 2019, apesar do incremento do volume exportado neste ano. O preço médio de uma saca de café em 2020 está em U$ 85 contra U$ 95 na média de janeiro a novembro de 2019. 

Fonte: A Gazeta

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