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Governo promete juro menor e pre?o m?nimo a cafeicultores
O governo federal j? definiu as principais pol?ticas de ajuda ? cafeicultura para a safra 2009/2010 que come?a a ser colhida este m?s. As medidas ir?o desde de garantia de pre?o m?nimo ao produtor at? a redu??o de juros.

De acordo com Manuel Bertone, secret?rio de produ??o e agroenergia do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), o ministro Reinhold Stephanes assinou na ?ltima quinta-feira uma portaria interministerial definindo os valores e vencimentos do programa de op??o. O pre?o m?nimo estipulado ser? de R$ 303,50 a saca, para os contratos com vencimento em novembro; R$ 309 para janeiro de 2010; R$ 311,70 para fevereiro de 2010 e R$ 314,40 para mar?o de 2010. No primeiro leil?o, os contratos poder?o contemplar um volume total de 1 milh?o de sacas, o segundo de 800 mil, o terceiro de 700 mil e o ?ltimo, previsto para mar?o, de 500 mil sacas. O volume m?ximo com o qual cada produtor poder? participar j? foi estipulado: 400 sacas.

O Mapa tamb?m apresentou proposta de reduzir dos atuais 7,5% para 6,75% ao ano a taxa de juros para empr?stimos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf?). Para entrar em vigor, a nova taxa, que seria equiparada ao Funrural, ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Monet?rio Nacional (CMN).

Caso as medidas n?o sejam suficientes para elevar os pre?os do caf?, o governo j? estuda dinamizar a gest?o dos estoques estrat?gicos. "Se os pre?os se mostrarem muito fr?geis isso poder? ser feito e ser? inclu?do no or?amento do Funcaf? para 2010", afirmou Bertone. Segundo ele, a medida seria preventiva, mas sinaliza que o governo vai se mostrar mais ativo nas pol?ticas para o segmento. "O governo est? decidido a n?o deixar o pre?o descer", disse.

Segundo Bertone, todas as medidas se fazem necess?rias j? que o pre?o m?nimo de R$ 261 a saca est? abaixo do custo total de produ??o que ? de R$ 282, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxup? (Cooxup?), o pre?o m?nimo estipulado pelo governo fica abaixo do que foi reivindicado pelos produtores, de R$ 320 a saca. No entanto, a boa not?cia ? a redu??o dos juros dos empr?stimos, j? que a d?vida do setor est? inibindo investimentos na lavoura. "? um bom suporte j? que o Funcaf? empresta R$ 2 bilh?es".

Segundo Paulino, a maior cooperativa do Pa?s dever? registrar uma queda no faturamento em 2009, previsto entre R$ 1,3 bilh?o e R$ 1,4 bilh?o. No ?ltimo ano, a receita foi de R$ 1,7 bilh?o. O volume de vendas tamb?m deve se retrair: de 4 milh?es de sacas para 3,8 milh?es de sacas.

Concorr?ncia externa

A Col?mbia, principal concorrente do Brasil no mercado internacional de caf?, tamb?m se organiza para garantir uma receita maior com o produto. De acordo com Gabriel Silva, diretor geral da Federa??o dos Produtores de Caf? (Fedecaf?) da Col?mbia, a produ??o colombiana passa por um processo de renova??o dos cafezais, que engloba 120 mil hectares por ano. Segundo ele, o objetivo ? fazer com que a safra alcance 17,6 milh?es de sacas em 2014, com plantas de maior produtividade para atender o aumento do consumo mundial. "Com o atual programa de renova??o, o governo quer defender o market share da Col?mbia no mercado. N?o queremos aument?-lo", acrescentou. A safra de 2009 na Col?mbia deve alcan?ar cerca de 11,5 milh?es de sacas. Isso porque em 2008 houve clima adverso e redu??o em cerca de 30% na aplica??o de fertilizantes.

Em 2014, a expectativa ? de que 94% do parque cafeeiro colombiano seja composto por plantas com menos de cinco anos. A diferen?a entre o pre?o do produto colombiano e a cota??o do contrato futuro na Bolsa de Nova York ? recorde. A saca desse tipo de caf? est? cotada com pr?mio de cerca de 83 centavos de d?lar em rela??o ao valor do primeiro vencimento em Nova York. O caf? brasileiro tem um d?ficit de 20 centavos na mesma compara??o.

Especialistas tamb?m preveem um aumento da produ??o mundial de robusta. O produto ? considerado mais f?cil de produzir e mais rent?vel para os agricultores. O consumo da variedade tamb?m deve aumentar nos pr?ximos anos de 18,1 milh?es de sacas para 22 milh?es de sacas.

Fonte: DCI

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