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Governo investe em log?stica para fomentar o agroneg?cio
Escoamento mais r?pido, redu??o no custo do frete e inclus?o de 2 milh?es de hectares de ?reas produtivas ? malha ferrovi?ria do Brasil. Esses ser?o os benef?cios que agricultores das cinco regi?es do Pa?s ter?o conforme forem sendo conclu?dos os 9,7 mil quil?metros de ferrovia, cuja finaliza??o est? prevista para 2011. S? este ano, j? foram alocados pouco mais de R$ 3 bilh?es para um trecho de 1,3 mil quil?metros da Ferrovia Norte-Sul, at? a cidade de An?polis, em Goi?s. Quando pronta, a ferrovia sair? do Porto de Itaqui e cortar? os Estados do Maranh?o, Par?, Tocantins, Goi?s e, em 2011, chegar? ao munic?pio de Estrela dOeste, em S?o Paulo. A Valec, empresa p?blica vinculada ao Minist?rio dos Transportes, respons?vel pelas obras, j? conta tamb?m com mais R$ 547 milh?es em recursos para a Ferrovia de Integra??o Oeste-Leste no trecho que ligar? Ilh?us ao Munic?pio de Lu?s Eduardo Magalh?es, ambos na Bahia. Para essas obras est? prevista a forma??o de 17,5 mil empregos diretos e 50 mil indiretos. "Com a crise, o governo tomou a decis?o de colocar recursos p?blicos. At? o ano que vem grande parte da Norte-Sul e Bahia v?o operar a todo vapor", garante, Jos? Francisco das Neves, diretor presidente da Valec - Engenharia, Constru??es e Ferrovias S.A., que afasta a possibilidade de interrup??es nas obras mesmo com a posterga??o das licita??es. Em 2011, ap?s aplicar recursos da ordem de R$ 6,2 bilh?es, a Valec entregar? a parte final do trecho Ilh?us-Lu?s Eduardo Magalh?es, que deve terminar 2009 faltando 500 quil?metros para ser conclu?do, e An?polis-Estrela dOeste.

De acordo com Biramar Nunes de Lima, diretor do Departamento de Infraestrutura e Log?stica do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), o foco do governo ? o Estado do Mato Grosso, maior produtor de gr?os do Pa?s, al?m de ser rico em outros recursos naturais como celulose e minerais para a produ??o de fertilizantes. O objetivo ? investir mais em hidrovias e ferrovias, sem abandonar o modal rodovi?rio, gerando um equil?brio na matriz de transportes para longas dist?ncias. Segundo Lima, at? 2017 haver? um acr?scimo de 40 milh?es de toneladas de gr?o e 12,6 milh?es de toneladas de carne ? produ??o brasileira. A maior parte ser? destinada ? exporta??o. "Se n?o tivermos capacidade de resolver quest?es de infraestrutura e log?stica n?o vamos conseguir", avalia.

Atualmente, os gastos com frete no Brasil correspondem a 20% do custo de produ??o, enquanto em pa?ses como Estados Unidos e Canad? o custo ? de aproximadamente 7%. Segundo Lima, o produtor do Mato Grosso chega a receber at? R$ 2 a mais por saca de soja transportada escoada pelas rodovias at? Colinas de Tocantins, no Tocantins, e que de l? segue pela Ferrovia Norte-Sul at? o Porto de Itaqui. "O Mapa entende que se resolver o problema do Mato Grosso outras regi?es ser?o beneficiadas", disse. O diretor do Mapa, destaca a import?ncia dos produtores terem alternativas para escoar a produ??o. "S? no dia em que ele estiver com isso nas m?os vai estar estabelecida a competitividade no setor". Hoje, sem a plena utiliza??o dos modais o governo tem que subsidiar parte dos produtores, utilizando o pr?mio de equaliza??o.

O governo trabalha ainda para asfaltar um trecho de 400 quil?metros da BR-168, na divisa na regi?o nordeste do Mato Grosso, que deve ser conclu?da at? 2010, e mais mil quil?metros da BR-163, desde a divisa do estado at? Santar?m, no Par?, prevista para 2011.

Apesar dos esfor?os para diversificar a matriz de transportes, dos R$ 8 bilh?es em recursos anuais que o setor recebe do Plano de Acelera??o do Crescimento (PAC), cerca de 80% ? destinado ?s obras rodovi?rias. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), trabalha para expandir os 13 mil quil?metros de hidrovias no Brasil. Segundo Jos? Sadok, diretor executivo da autarquia, o Pa?s tem 30 mil quil?metros a serem explorados. "Em 2009, teremos R$ 400 milh?es para viabilizar a navegabilidade", disse.

A Vale, que em 2007 obteve a concess?o de parte da Ferrovia Norte-Sul, se prepara para ampliar o volume de escoamento de gr?os. Segundo Marcello Spinelli, diretor do Departamento de Comercializa??o e Log?stica, em 2009, o volume deve aumentar de 1,8 milh?o, registrados no ano passado, para 2,2 milh?es de toneladas. "Em 2014 ser?o 8,2 milh?es", afirmou.


Fonte: DCI

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