Exporta??es de couros movimentaram us$ 495,46 milh?es no semestre
As exporta??es brasileiras de couros registraram US$ 495,46 milh?es no primeiro semestre do ano, com recuo de 54%, em rela??o ao mesmo per?odo de 2008, segundo dados elaborados pelo Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balan?o da Secretaria de Com?rcio Exterior, do Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior.
A despeito dos obst?culos que o segmento vem enfrentando, o balan?o de junho das vendas externas j? aponta um pequeno crescimento nos embarques, de 6% em receita e 12% em volume, quando comparado ao m?s de maio. Al?m disso, dos couros exportados no per?odo, 74,2% (em valor) e 57,5% (em volume) o foram com maior valor agregado (crust + acabados), mantendo o processo evolutivo da agrega??o de valor nas exporta??es de pe?as.
?A crise internacional continua impactando negativamente os resultados das exporta??es de couro do Brasil?, explica o presidente do CICB, Luiz Bittencourt. Segundo ele, al?m da crise internacional, a ind?stria brasileira do couro tamb?m vem sendo afetada pelas altas taxas de juros, excessiva burocracia, precariedade do sistema de infra-estrutura, e, principalmente, falta de capital de giro para as empresas.
Neste sentido, o Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil continua pleiteando ?s autoridades governamentais medidas de apoio, que amenizem o impacto agressivo da forte queda de demanda internacional e adotem iniciativas como as que est?o sendo implementadas para o setor de carne, at? porque os obst?culos s?o semelhantes e o impacto no setor curtidor tem sido muito mais expressivo do que o do setor de carne.
?? imprescind?vel que as autoridades governamentais ap?iem o setor curtidor com a??es como a cria??o de linhas de cr?ditos para capital de giro (Banco do Brasil e BNDES), adequa??o de prazos e encargos de ACC (Adiantamento sobre Contrato de C?mbio), agiliza??o nos ressarcimentos de cr?ditos de exporta??o e autoriza??o da compensa??o autom?tica de cr?ditos fiscais?, salienta o presidente do CICB.
Luiz Bittencourt explica que a ind?stria brasileira do couro vem adotando medidas para se adaptar a este tempo de incerteza da economia internacional, e que a parceria com o governo ? fundamental, sem o que corre-se o risco do sucateamento de parte significativa do seu parque industrial.
O executivo destaca o apoio estrat?gico da ApexBrasil ? Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos para a forte express?o econ?mica do segmento que movimentou US$ 1,8 bilh?o, ano passado e contribuiu em 7% para o saldo da balan?a comercial brasileira.
?ndia, Paraguai, Costa Rica e L?bano aumentam as importa??es de couro
At? junho, os principais destinos do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, ambos com US$ 177,54 milh?es (36% de participa??o); It?lia, com US$ 120,11 milh?es (24,2% de participa??o); Estados Unidos, US$ 38,44 milh?es (7,7%), Vietn?, com US$ 21,26 milh?es (4,32%), M?xico, US$ 15,55 milh?es (3,14%) e Alemanha, com US$ 13,34 milh?es (2,7%).
No acumulado do primeiro semestre, a ?ndia aumentou suas compras (15%), somando US$ 5,68 milh?es, enquanto o Paraguai continuou sendo um dos mercados que mais cresceu (445%), adquirindo US$ 1 milh?o, seguido da Costa Rica que aumentou 10,2 vezes, com US$ 179,43 mil, e o L?bano que importou US$ 167,44 mil (incremento de 343%). Outros pa?ses que tamb?m aumentaram as importa??es do couro brasileiro foram: Belarus (ex-Rep?blica da antiga Uni?o Sovi?tica, situada no centro-nordeste da Europa) que cresceu 66,8 vezes, totalizando US$ 95,46 mil; e Guatemala (518%), com US$ 42,64 mil.
O Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil (CICB) ? uma entidade federativa que representa, h? 52 anos, cerca de 800 empresas de produ??o e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilh?es e recolheu impostos da ordem de US$ 1 bilh?o em 2008.
Principais estados exportadores
O balan?o dos embarques de couros dos estados brasileiros de janeiro a junho de 2009, em compara??o ao acumulado do ano passado, revela que o Rio Grande do Sul segue na posi??o de maior exportador nacional (US$ 135,68 milh?es, 27,4% de participa??o e redu??o de 52%), seguido por S?o Paulo (US$ 121,75 milh?es, participa??o de 24,57% e recuo de 65%), Cear? (US$ 50 milh?es, 10% e queda de 52%) e Paran? (US$ 43 milh?es, 8,66%, e decr?scimo de 18%). Os demais estados s?o Bahia (US$ 38,56 milh?es), Mato Grosso (US$ 28,65 milh?es), Goi?s (US$ 25,42 milh?es), Mato Grosso do Sul (US$ 18,65 milh?es) e Minas Gerais (US$ 15,46 milh?es).
Fonte: Secex/MDIC/CICB
A despeito dos obst?culos que o segmento vem enfrentando, o balan?o de junho das vendas externas j? aponta um pequeno crescimento nos embarques, de 6% em receita e 12% em volume, quando comparado ao m?s de maio. Al?m disso, dos couros exportados no per?odo, 74,2% (em valor) e 57,5% (em volume) o foram com maior valor agregado (crust + acabados), mantendo o processo evolutivo da agrega??o de valor nas exporta??es de pe?as.
?A crise internacional continua impactando negativamente os resultados das exporta??es de couro do Brasil?, explica o presidente do CICB, Luiz Bittencourt. Segundo ele, al?m da crise internacional, a ind?stria brasileira do couro tamb?m vem sendo afetada pelas altas taxas de juros, excessiva burocracia, precariedade do sistema de infra-estrutura, e, principalmente, falta de capital de giro para as empresas.
Neste sentido, o Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil continua pleiteando ?s autoridades governamentais medidas de apoio, que amenizem o impacto agressivo da forte queda de demanda internacional e adotem iniciativas como as que est?o sendo implementadas para o setor de carne, at? porque os obst?culos s?o semelhantes e o impacto no setor curtidor tem sido muito mais expressivo do que o do setor de carne.
?? imprescind?vel que as autoridades governamentais ap?iem o setor curtidor com a??es como a cria??o de linhas de cr?ditos para capital de giro (Banco do Brasil e BNDES), adequa??o de prazos e encargos de ACC (Adiantamento sobre Contrato de C?mbio), agiliza??o nos ressarcimentos de cr?ditos de exporta??o e autoriza??o da compensa??o autom?tica de cr?ditos fiscais?, salienta o presidente do CICB.
Luiz Bittencourt explica que a ind?stria brasileira do couro vem adotando medidas para se adaptar a este tempo de incerteza da economia internacional, e que a parceria com o governo ? fundamental, sem o que corre-se o risco do sucateamento de parte significativa do seu parque industrial.
O executivo destaca o apoio estrat?gico da ApexBrasil ? Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos para a forte express?o econ?mica do segmento que movimentou US$ 1,8 bilh?o, ano passado e contribuiu em 7% para o saldo da balan?a comercial brasileira.
?ndia, Paraguai, Costa Rica e L?bano aumentam as importa??es de couro
At? junho, os principais destinos do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, ambos com US$ 177,54 milh?es (36% de participa??o); It?lia, com US$ 120,11 milh?es (24,2% de participa??o); Estados Unidos, US$ 38,44 milh?es (7,7%), Vietn?, com US$ 21,26 milh?es (4,32%), M?xico, US$ 15,55 milh?es (3,14%) e Alemanha, com US$ 13,34 milh?es (2,7%).
No acumulado do primeiro semestre, a ?ndia aumentou suas compras (15%), somando US$ 5,68 milh?es, enquanto o Paraguai continuou sendo um dos mercados que mais cresceu (445%), adquirindo US$ 1 milh?o, seguido da Costa Rica que aumentou 10,2 vezes, com US$ 179,43 mil, e o L?bano que importou US$ 167,44 mil (incremento de 343%). Outros pa?ses que tamb?m aumentaram as importa??es do couro brasileiro foram: Belarus (ex-Rep?blica da antiga Uni?o Sovi?tica, situada no centro-nordeste da Europa) que cresceu 66,8 vezes, totalizando US$ 95,46 mil; e Guatemala (518%), com US$ 42,64 mil.
O Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil (CICB) ? uma entidade federativa que representa, h? 52 anos, cerca de 800 empresas de produ??o e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilh?es e recolheu impostos da ordem de US$ 1 bilh?o em 2008.
Principais estados exportadores
O balan?o dos embarques de couros dos estados brasileiros de janeiro a junho de 2009, em compara??o ao acumulado do ano passado, revela que o Rio Grande do Sul segue na posi??o de maior exportador nacional (US$ 135,68 milh?es, 27,4% de participa??o e redu??o de 52%), seguido por S?o Paulo (US$ 121,75 milh?es, participa??o de 24,57% e recuo de 65%), Cear? (US$ 50 milh?es, 10% e queda de 52%) e Paran? (US$ 43 milh?es, 8,66%, e decr?scimo de 18%). Os demais estados s?o Bahia (US$ 38,56 milh?es), Mato Grosso (US$ 28,65 milh?es), Goi?s (US$ 25,42 milh?es), Mato Grosso do Sul (US$ 18,65 milh?es) e Minas Gerais (US$ 15,46 milh?es).
Fonte: Secex/MDIC/CICB