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Exportações de café refletem apetite internacional por robusta
A colheita chegando ao fim nas principais regiões produtoras e as exportações de julho com maior destaque para o robusta evidenciam que o mercado internacional está “faminto” por esse tipo de café, mais barato e cada vez mais competitivo em relação a outros produtores internacionais, como o Vietnã.

Em julho de 2023, as exportações de robusta ficaram acima da média, em cerca de 500 mil sacas, um número que não se alcançava desde julho de 2020, quando os embarques tinham ultrapassado 600 mil sacas. Por isso, o robusta se reencaixa como alternativa global, mostra o relatório da consultoria hEDGEpoint Global Markets.

Para o arábica, as exportações se movimentam para retornar aos níveis médios, de cerca de 3 milhões de sacas de julho de 2022 até janeiro de 2023, um semestre com volumes mais baixos, como classifica a consultoria. “Esperamos que as exportações brasileiras de conilon mais que dobrem ao terminar o ciclo 2023/24, passando de 1,47 milhão de sacas para 3,7 milhões. O aumento deve ser impulsionado especialmente por destinos tradicionais”, afirma a analista de café da empresa, Natália Gandolphi.

Para ela, os resultados positivos do robusta acontecem pelo salto nas importações da União Europeia, que passaram de 56 mil sacas no mês passado para pouco mais de 230 mil, com a Bélgica como principal destino.

No entanto, números acumulados para este ano apontam que a Colômbia ainda é o principal destino do robusta, com um total de 290 mil sacas de janeiro a julho deste ano, complementa a analista. Curiosamente, o país que é reconhecido pela produção do café vem importando o grão brasileiro há mais de três anos.

Segundo o relatório, o mercado está otimista com o potencial que a safra de robusta poder ter. O obstáculo, entretanto, pode ser o El Niño, fenômeno que vai acompanhar todo o período de desenvolvimento da safra.




Projeções para a próxima safra

Ao chegar em meados de agosto, todos os olhos se voltam para o Brasil, à medida que a colheita entra em suas últimas etapas e a florada de 2024/25 nos próximos meses oferecerá a primeira visão do potencial da próxima safra.

“Como destacado em análises anteriores, o Brasil tinha o potencial de fornecer mais robusta ao mercado internacional devido aos elevados diferenciais FOB no Vietnã, Indonésia e Índia. Além disso, a diferença interna também diminuiu, levando a níveis mais elevados de exportações”, explica Natália.

Ainda segundo a analista, intuitivamente, as diferenças de preços entre as bolsas de Nova York e Londres - onde são cotados os cafés arábica e robusta, respectivamente - estão positivamente correlacionadas com a demanda global por robusta.

Fonte: Globo Rural


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