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Estudo analisa custos sobre a produ??o da borracha natural
A explora??o da seringueira ao pre?o de R$ 1,05 n?o oferece atratividade como uma op??o de neg?cio. A conclus?o consta do estudo ?An?lise do Benef?cio/Custo da Produ??o de Borracha em Diferentes Produtividades e Sistemas de Sangria?, elaborado pelo pesquisador Adonias de Castro Virgens Filho para subsidiar a Ceplac no debate de proposta da Pol?tica de Garantia de Pre?os M?nimos para a Borracha Natural que vai acontecer na reuni?o da C?mara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural ?s 9 horas desta quinta-feira, 30, no audit?rio H?lio Reis de Oliveira, do Centro de Pesquisas do Cacau, na Superintend?ncia da Ceplac no Estado da Bahia, na rodovia Ilh?us ? Itabuna.

No estudo, o representante da Ceplac na C?mara Setorial, vinculada ao Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento, argumenta que o investimento em novos seringais s? oferece atratividade nas condi??es atuais em sistemas agroflorestais (SAFs), tendo em vista o acr?scimo de renda do cultivo consorte. ?Levando-se em conta o car?ter econ?mico, social e ambiental que a heveicultura apresenta e tendo em vista a situa??o conjuntural do mercado da borracha e o fato dos investimentos em seringueira serem de longo prazo, torna-se necess?ria a aplica??o de uma pol?tica agr?cola para o setor que equacione o problema?, aduz.

A an?lise conduzida por Adonias Castro Filho informa que em contraste com a queda no pre?o da borracha natural, os custos de produ??o v?m se elevando, sendo o sal?rio m?nimo de R$ 465,00 ? equivalentes a US$ 250,00, na cota??o da moeda americana a R$ 1,85 ?, superior ao dos demais pa?ses produtores. Somam-se a este custo, os elevados encargos sociais, al?m de tributos que oneram a cadeia produtiva da borracha dentro e fora da sua atividade (ICMS, PIS, COFINS e IR). Cita que, entre os meses de novembro de 2008 e fevereiro de 2009, o pre?o do Granulado Brasileiro Escuro 1 (GEB ? 1), equivalente ao Standard Malaysian Rubber (SMB 10), caiu de R$ 5,47 para R$ 3,45, o que motivou queda de pre?o do co?gulo de campo com 57% de DRC (conte?do de borracha seca), o qual passou de R$ 2,20/kg para R$ 1,05/kg.

A seringueira tem sido difundida no Brasil como uma importante alternativa geradora de trabalho e renda e com um forte apelo ambiental, principalmente quando explorada em sistemas agr?colas que permitem a recomposi??o de ?reas desmatadas, muitas vezes em estado de degrada??o. O crescimento do consumo de pneum?ticos e de artefatos tem motivado investimentos no setor industrial, o que tem contribu?do para um aumento expressivo no consumo de borracha natural. Esse fator, aliado ? demanda crescente do produto no mercado mundial, tem estimulado a expans?o da seringueira no pa?s, sendo isso motivado pela rentabilidade que o neg?cio apresentava, at? tempo recente.

Na atualidade, a queda acentuada dos pre?os no mercado tem provocado uma an?lise mais profunda sobre a rentabilidade da seringueira, trazendo ? tona a discuss?o sobre as medidas que possam ser desenvolvidas visando ? conviv?ncia com essa crise, que tem afetado fortemente o setor prim?rio da borracha. A defasagem dos pre?os e a eleva??o dos custos de produ??o motivaram a paralisa??o da explora??o pelos seringalistas pela falta de retorno econ?mico, o que acabou gerando aumento do desemprego nas principais regi?es produtoras de borracha natural do Pa?s.

As planta??es que se encontram em fase de explora??o e ainda comercializam a borracha com o pre?o de mercado atual t?m acumulado receitas negativas, sobretudo quando as suas produtividades n?o s?o elevadas. No trabalho, o pesquisador Adonias de Castro Virgens Filho apresenta informa??es sobre o custo da borracha, considerando o investimento em diferentes taxas de juros de um seringal em monocultivo com produ??es elevadas e, em outro cen?rio, o custo de seringais em fase de explora??o, levando em conta diferentes sistemas de explora??o e n?veis de produtividade.

A C?mara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural foi instalada em 5 de agosto de 2005, na sede da Sociedade Rural Brasileira, em S?o Paulo, capital. O GT que vai se reunir no Sul da Bahia foi constitu?do durante reuni?o ordin?ria no dia 2 de abril passado, em Bras?lia, ? coordenado pela Associa??o Paulista dos Produtores e Beneficiadores de Borracha (APABOR) e integrado pela CEPLAC, CONAB, FAMATO, HEVEACCOP e SPA/MAPA, tendo como miss?o discutir os mecanismos existentes e a melhor forma de garantir o pre?o m?nimo considerando a adequa??o ? realidade do setor.



Fonte: Comunica??o / Ceplac


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