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Embaixador dos EUA defende fim da tarifa do etanol
Thomas Shannon, indicado para ser embaixador dos Estados Unidos no Brasil, defendeu ontem a elimina??o da tarifa de importa??o do etanol brasileiro. "Acho que a derrubada da tarifa seria ben?fica para os Estados Unidos e o Brasil, mas reconhe?o que no Congresso h? outras vis?es", disse Shannon, durante sabatina de confirma??o no Senado, em resposta a uma pergunta de um senador.

Shannon, cuja nomea??o deve ser votada at? o fim do m?s, foi um dos idealizadores do memorando de entendimento assinado pelos presidentes Luiz In?cio Lula da Silva e George W. Bush em 2007 para estimular a integra??o da ind?stria de biocombust?veis dos dois pa?ses. O memorando n?o avan?ou muito, mas deu a dimens?o da import?ncia no relacionamento entre os dois pa?ses.

Segundo Shannon, o objetivo do Brasil ? derrubar a tarifa para abrir mercados, mas a realidade atual ? que o Pa?s n?o produz o suficiente para abastecer seu pr?prio mercado. "Portanto, a elimina??o da tarifa n?o criaria impacto imediato", disse Shannon, em sintonia com o discurso dos produtores de etanol brasileiros. "Olhando para frente, a maneira pela qual o Congresso vai lidar com a tarifa do etanol pode promover ou impedir a coopera??o entre EUA e Brasil."

Shannon, que atualmente ocupa o posto de mais alto diplomata americano para o Hemisf?rio Ocidental, falou tamb?m da import?ncia de os Estados Unidos cooperarem com o Brasil na explora??o de petr?leo. "O Brasil tem um papel muito importante de criar estabilidade na oferta de petr?leo fora do Oriente M?dio."

O diplomata afirmou que j? existem elementos para Brasil e EUA desenvolverem uma parceria estrat?gica. "Os dois pa?ses entendem a rela??o n?o apenas em termos regionais, mas em termos globais", disse. "O Brasil est? determinado a ser um protagonista nas decis?es globais, desde mudan?as clim?ticas at? a n?o-prolifera??o de armas, e quer ser encarado da mesma maneira que as pot?ncias tradicionais."

Shannon serviu a diplomacia de democratas e republicanos e e seu nome agrada a Bras?lia. Fala espanhol e portugu?s fluentemente. Esteve ? frente da transforma??o da pol?tica externa para a Am?rica Latina nos ?ltimos anos. Antes de assumir no Departamento de Estado, a pol?tica da Casa Branca era excessivamente ideologizada. A agenda para a Am?rica Latina era composta basicamente de terrorismo, drogas e livre-com?rcio e centrada em Cuba e outros pa?ses "advers?rios", como a Venezuela. Shannon come?ou a mudar essa agenda ainda no governo Bush.

"A emerg?ncia de pot?ncias globais no continente, como o Brasil, alterou o car?ter das nossas rela??es com a Am?rica Latina", disse Shannon, em entrevista ao Estado, em mar?o. Segundo ele, o relacionamento entre os dois pa?ses "? um reconhecimento da ascend?ncia do Brasil no mundo."

Shannon ? casado com uma guatemalteca e tem dois filhos, de 19 e 16 anos - o mais velho nasceu em Bras?lia. Ele serviu na Embaixada dos EUA em Bras?lia entre 1989 e 1992, como assistente especial. "Estou at? hoje sob impacto desse pa?s vibrante e ambicioso; fiquei muito impressionado com a sociedade aberta", disse Shannon, na introdu??o da sabatina. "A diversidade ?tnica e racial do Brasil ? muito parecida com a dos EUA."

Apesar da ?nfase na import?ncia do Brasil e da Am?rica Latina, a regi?o estava desprestigiada na sabatina de Shannon, Arturo Valenzuela (indicado para o atual posto de Shannon) e os indicados para embaixadas no M?xico e Haiti. Os senadores entravam e sa?am da sess?o e deixaram os indicados esperando meia hora, enquanto iam votar no plen?rio. N?o havia jornalistas americanos.


Fonte: O Estado de S. Paulo

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