Efeitos da crise mundial no agroneg?cio poder?o ocorrer na safra de 2009, diz especialista
1 de setembro de 2020
Os efeitos da crise financeira mundial na atividade do agroneg?cio brasileiro ser?o sentidos em 2009. O alerta ? do coordenador do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada da Universidade de S?o Paulo (USP), o economista Geraldo Barros. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da R?dio Nacional, ele ressaltou que caso o governo n?o tome as medidas necess?rias, o agricultor brasileiro que fez investimentos em 2008, por conta do cen?rio positivo do primeiro semestre, vai sentir o ?baque?, sobretudo, nos pre?os das commodities.
?Este ano, tivemos uma safra importante, com um saldo significativo, e vamos sentir mais os efeitos nos pre?os das nossas mat?rias primas, que est?o caindo. O faturamento vai ficar prejudicado em rela??o ?s expectativas que t?nhamos de crescimento pr?ximo a 10%. Infelizmente, essa crise pode frustrar as expectativas?, disse o economista.
Para Geraldo Barros, o ?fantasma da crise mundial? tem se mostrado presente no pa?s. ?Na hora de vender, os pre?os v?o estar deteriorados. O mercado vai estar com um grande volume de produ??o e sem uma capacidade de escoamento em recursos para adquirir essa safra e moviment?-la. O risco ? ter uma grande quantidade de produ??o a pre?os baixos e o produtor tendo que se desfazer dela logo na boca da safra, sem condi??es de armazenar e negociando devagar a sua safra?, afirmou Barros.
O economista da USP, acha, entretanto, que a situa??o pode ser encarada como ?fazer do lim?o uma limonada?, uma vez que o Brasil possui terra, min?rios, petr?leo e ?gua a seu favor. Para Barros o Brasil possui ?todas as bases? para se tornar l?der assim que a crise for superada.
?O que n?s temos que fazer ? administrar bem esse processo aqui, dar uma arrumada na casa, tornar o nosso governo mais capaz de investir ? o que ? nossa limita??o: investimentos em infra-estrutura, log?stica e energia ? para prepararmos o terreno, usarmos com sabedoria os recursos naturais que temos e ocuparmos o papel de lideran?a mundial que temos pela frente.?
A curto prazo, segundo Barros, o consumidor brasileiro vai ser beneficiado pela queda dos pre?os das commodities.
Fonte: Jornal O Serrano
?Este ano, tivemos uma safra importante, com um saldo significativo, e vamos sentir mais os efeitos nos pre?os das nossas mat?rias primas, que est?o caindo. O faturamento vai ficar prejudicado em rela??o ?s expectativas que t?nhamos de crescimento pr?ximo a 10%. Infelizmente, essa crise pode frustrar as expectativas?, disse o economista.
Para Geraldo Barros, o ?fantasma da crise mundial? tem se mostrado presente no pa?s. ?Na hora de vender, os pre?os v?o estar deteriorados. O mercado vai estar com um grande volume de produ??o e sem uma capacidade de escoamento em recursos para adquirir essa safra e moviment?-la. O risco ? ter uma grande quantidade de produ??o a pre?os baixos e o produtor tendo que se desfazer dela logo na boca da safra, sem condi??es de armazenar e negociando devagar a sua safra?, afirmou Barros.
O economista da USP, acha, entretanto, que a situa??o pode ser encarada como ?fazer do lim?o uma limonada?, uma vez que o Brasil possui terra, min?rios, petr?leo e ?gua a seu favor. Para Barros o Brasil possui ?todas as bases? para se tornar l?der assim que a crise for superada.
?O que n?s temos que fazer ? administrar bem esse processo aqui, dar uma arrumada na casa, tornar o nosso governo mais capaz de investir ? o que ? nossa limita??o: investimentos em infra-estrutura, log?stica e energia ? para prepararmos o terreno, usarmos com sabedoria os recursos naturais que temos e ocuparmos o papel de lideran?a mundial que temos pela frente.?
A curto prazo, segundo Barros, o consumidor brasileiro vai ser beneficiado pela queda dos pre?os das commodities.
Fonte: Jornal O Serrano