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D?lar fraco permite ganho no pre?o de exporta??o de carnes
Entusiasmados com os bons neg?cios e a crescente demanda por seus produtos no exterior, os empres?rios brasileiros sofrem com a desvaloriza??o do d?lar frente ao real. Moeda forte no Brasil ? sinal de margens menores. Mas, ao contr?rio do que acontecia at? pouco tempo atr?s meses atr?s, algumas empresas j? conseguem renegociar seus contratos de fornecimento em d?lar para amenizar os efeitos do c?mbio em suas opera??es.

A feira Anuga, na Alemanha, a maior do g?nero no mundo, ? um bom term?metro para medir se a febre do c?mbio evoluir? para um problema mais grave. Gigante no com?rcio mundial de carnes, a JBS come?ou a fechar novos contratos com um reajuste m?dio de US$ 500 por tonelada. Nosso pessoal do financeiro projeta um d?lar a R$ 1,70 no fim do ano. Por isso, entramos em um movimento de realinhamento de pre?os, diz o novo diretor de Exporta??o da JBS, Rog?rio Bonato.

Mesmo apostando na recupera??o dos pre?os internacionais puxada pela baixa oferta mundial e pela demanda sustentada em pa?ses emergentes, o mercado de carne bovina se ressente dos problemas com o c?mbio. H? uma tend?ncia de valoriza??o dos pre?os em d?lar, mas o c?mbio a R$ 1,60 ou R$ 1,70 prejudica a competitividade do nosso produto. N?o podemos nos sustentar assim por mais de seis meses. Exportar com preju?zo n?o d?, avalia o presidente da associa??o dos exportadores de carne (Abiec), Roberto Gianetti da Fonseca.

O resultado disso tem sido a prefer?ncia de muitas ind?strias pelo mercado dom?stico brasileiro, que tem remunerado melhor a carne. No Brasil, a tonelada tem sido vendida entre US$ 300 e US$ 500 a mais do que no mercado externo, informa o executivo. Mas esse mercado interno tem um limite e esse movimento tamb?m leva ? perda de mercados cativos no exterior.

A Abiec projeta o retorno dos pre?os em d?lar aos n?veis praticados antes da crise financeira global de 2008. A fome de R?ssia, China, Oriente M?dio e norte da ?frica elevou a cota??o m?dia da tonelada de US$ 2,5 mil para US$ 3 mil. Mas devemos voltar aos US$ 4 mil de antes da crise nos pr?ximos meses, arrisca Gianetti.

No mercado de carne de frango, a situa??o n?o parece menos cr?tica em rela??o ao c?mbio. Tivemos uma perda cambial de 5% nos ?ltimos 30 dias. Essa, geralmente, ? a margem de lucro que temos, informa o diretor-geral de Com?rcio Exterior da cooperativa central Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda. A empresa come?ou um reajuste m?ximo de US$ 100 na tonelada de seus produtos derivados de aves e su?nos.

Tentamos uma compensa??o, mas o espa?o para elevar pre?os ? muito reduzido. O presidente da associa??o dos exportadores de su?nos (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, acredita que a situa??o ? irrevers?vel e as empresas ter?o que se adaptar aos novos tempos de real valorizado.

A enxurrada de d?lares que est?o entrando no Brasil n?o deve ser passageira, prev? o dirigente. Camargo Neto lembra que o segmento sofre uma hist?ria de horror com o protecionismo e as barreiras comerciais em pa?ses da Uni?o Europeia, Jap?o, M?xico e Estados Unidos.

Donas de 98% das Exporta??es de suco de laranja concentrado, as associadas da CitrusBR (Cutrale, Citrovita, Citrosuco e Louis Dreyfus) comemoram a recupera??o dos pre?os internacionais da commodity em raz?o de quebras na safra da Fl?rida, nos Estados Unidos, mas est?o angustiadas com as perdas provocadas pelo c?mbio. O pre?o do suco subiu US$ 200 nos ?ltimos dias, mas a convers?o para real tem prejudicado os resultados das empresas, informa o presidente da entidade, Christian Lohbauer.

O presidente da Ag?ncia Brasileira de Promo??o das Exporta??es e Investimentos (Apex), Alessandro Teixeira, avalia que as condi??es econ?micas para as vendas de alimentos continuar?o favor?veis nos pr?ximos anos p?s-crise. O consumo de alimentos est? se recuperando mais r?pido do que nos demais setores.

O executivo acredita que eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os jogos ol?mpicos de 2016 manter?o o Brasil em evid?ncia. Isso ajudar? muito na infraestrutura do pa?s e deve reduzir custos de produ??o com log?stica e transportes, confia Teixeira. Mesmo assim, faz um alerta: N?o podemos ser mais agressivos na promo??o comercial do que nossa capacidade de entregar o produto, afirma ele.

Fonte: CNA



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