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Crise pode redesenhar planos no setor de a??car e ?lcool
A Dedini est? com a carteira de novos pedidos para a implanta??o de projetos em usinas de a??car e ?lcool cheia at? o m?s de agosto. No entanto, caso n?o aumente a demanda nos pr?ximos meses, a empresa poder? passar por uma reestrutura??o. Segundo Luiz Oliverio, vice-presidente de tecnologia e desenvolvimento da Dedini, apesar da companhia registrar um aumento no n?mero de consultas do setor sucroalcooleiro para a contrata??o de fornecimento de maquin?rio, atualmente, a crise de caixa est? governando a gest?o das empresas, colocando-as em um ciclo preocupante. "Caso essas consultas n?o se convertam em pedidos n?s teremos que reestruturar a empresa para outros setores que estiverem demandando", disse Oliverio sem revelar, por raz?es estrat?gicas, quais seriam os poss?veis segmentos. A Dedini est? estruturada para uma carteira de pedidos de R$ 2 bilh?es a R$ 2,5 bilh?es. As usinas de etanol respondem por cerca de 45% das vendas totais. "O problema ser? o ?ltimo trimestre de 2009 e o primeiro de 2010, que ir?o refletir de forma mais grave a queda dos pedidos verificados no final do ano passado", avaliou.

O alto n?vel de inadimpl?ncia continua anulando o movimento de entrada de capital no setor sucroalcooleiro, cuja recupera??o deve acontecer apenas no pr?ximo ano. A Dedini ? uma das empresas que tem intensificado a reprograma??o das d?vidas. "Nosso setor de cobran?a continua tendo muito trabalho", afirmou Oliverio.

Enquanto o n?vel de endividamento das usinas aumenta, o governo federal amplia o volume de financiamento dispon?vel ao setor - s? no per?odo de janeiro a abril de 2009 o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ?mico e Social (BNDES ) j? disponibilizou R$ 3 bilh?es para empresas do setor, valor 36% mais elevado que o investimento verificado no mesmo per?odo do ano passado - e intensifica sua presen?a a frente dos grandes projetos feitos para o setor de energia.

Ontem, durante o Ethanol Summit 2009, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, revelou que o governo, por meio da Eletrobr?s, poder? implementar um programa de gera??o de energia el?trica a partir do etanol na Amaz?nia. O projeto j? ? realizado pela Vale Energia, subsidi?ria da Vale, e dever? ser ampliado para novas ?reas. "Poder? ser feito em sistemas isolados na Amaz?nia onde n?o tem como levar redes de transmiss?o", explicou a ministra. A utiliza??o do etanol como fonte de gera??o de energia el?trica em substitui??o ao diesel tamb?m ser? feita para evitar que se queime diesel na Amaz?nia.

A Petrobras ? outra estatal que ampliar? seus investimentos no segmento de bioenergia. De acordo com a ministra Dilma, a companhia deve iniciar a produ??o comercial de etanol de segunda gera??o feito a partir de material celul?sico em 2012.

Durante evento, com a presen?a das principais lideran?as do segmento sucroalcooleiro, a ministra afirmou que o governo ? parceiro do setor e refor?ou que o etanol ? o que far? a diferen?a para no futuro o Pa?s estar entre os mais ricos, mas destacou a necessidade de investimentos no etanol de 2? e 3? gera??o. "O objetivo ? manter a lideran?a do Brasil em termos de produtividade em etanol de primeira gera??o e disputar a lideran?a em etanol de segunda gera??o", disse.

Entre as inova??es tecnol?gicas destacadas pela Ministra est? a produ??o de etanol a partir de material celul?sico, como baga?o de cana, para a produ??o de biocombust?veis, em substitui??o ao uso de alimentos como o milho, processo adotado nos Estados Unidos. Esse tipo de etanol faz parte da segunda gera??o de tecnologia e ainda n?o atingiu a escala comercial.

Segundo Dilma, a Petrobras registrou duas patentes no Brasil com a ado??o das t?cnicas de produ??o de etanol celul?sico e anunciou que at? setembro de 2010 uma planta piloto de 4 milh?es de litros por ano dever? estar funcionando. A estatal produz etanol celul?sico de forma experimental desde 2007.

Sobre a concorr?ncia com o petr?leo a ministra avaliou que a demanda pelo combust?vel f?ssil permitir? que os pre?os sigam em patamares bem maiores que os observados em 1999 e 2000, quando a cota??o era US$ 11 o barril. Ela tamb?m refor?ou que o presidente Luiz In?cio Lula da Silva continua mantendo uma postura proativa em rela??o aos biocombust?veis. "A descoberta da camada do pr?-sal na costa brasileira n?o inviabiliza o protagonismo que o Brasil tem no etanol", disse Dilma Rousseff. A ministra afirmou que o Pa?s continuar? direcionando a produ??o de biocombust?veis dentro do trip? formado pela seguran?a energ?tica, seguran?a alimentar e sustentabilidade ambiental.


Fonte: DCI

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