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Entendi e Fechar
Cresce ?rea com floresta plantada
? cada vez maior o n?mero de produtores rurais interessados em plantar florestas em parceria com empresas, por meio de programas de fomento. Por esses programas, o produtor n?o precisa ter conhecimento do manejo da planta e a empresa ainda paga pelo arrendamento da terra. Segundo a Associa??o Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), em 2005, a ?rea fomentada por empresas no Pa?s era de 258 mil hectares; em 2006, passou para 322 mil hectares e, no ano passado, chegou a 380 mil hectares.

As ?reas de florestas plantadas com eucalipto e pinus no Brasil totalizaram, em 2007, 5.560.203 hectares, um crescimento de 186.786 hectares em rela??o a 2006. De 2005 a 2007, houve incremento na ?rea plantada de 318.428 hectares. O produtor Jos? Eduardo de Oliveira, de Itu (SP), conta que soube do programa de fomento pelo r?dio. "Fui atr?s, pois n?o estava lucrando com a pecu?ria. Fizemos reuni?es, eles visitaram a propriedade e fechamos contrato em abril."

Pagamento mensal

Da ?rea de 360 hectares, foram plantados 223,5 hectares de eucalipto. Pelo contrato, com dura??o de 14 anos, o primeiro e o segundo cortes s?o da empresa. O produtor recebe R$ 495/hectare/ano pelo arrendamento. "O valor ? anual, mas recebemos mensalmente."

No 14? ano, ele decide se quer renovar o contrato. "At? l?, vou saber se ? melhor tocar o plantio por conta pr?pria ou manter a parceria." O custo m?dio de produ??o do eucalipto est? estimado em R$ 4 mil/hectare, nos primeiros sete anos. Para Oliveira, o fomento ? interessante sobretudo para quem n?o tem conhecimento sobre o plantio, nem capital. Outra vantagem ? a flexibilidade. "N?o preciso estar l? todo dia."

Antes de optar pela parceria, Oliveira comparou o custo-benef?cio de eucalipto, cana, pecu?ria, milho e soja. Ele mant?m o gado de corte em outra fazenda e se anima com a possibilidade de, ap?s dois anos, retomar a pecu?ria na ?rea de eucalipto. "O dinheiro do eucalipto invisto na pecu?ria."

Tamb?m criador de gado de corte, o produtor Dirceu Franco de Almeida, de Anhembi (SP), investiu, h? dois anos, na parceria com uma empresa para o plantio de florestas. Em ?rea de 560 hectares, 192 hectares foram ocupados com eucalipto. "Tinha 500 cabe?as de gado,sem lucrar. Plantei cana e laranja, mas n?o compensou. Como o eucalipto estava chegando ? regi?o, procurei a empresa", diz Almeida, que ainda destina 220 hectares para fazer engorda de 400 cabe?as de gado.

Segundo Almeida, o contrato ? de parceria rural, o que significa que o produtor, sem experi?ncia na atividade, entra com a terra e a empresa maneja a ?rea. "Como n?o tinha capital, optei pelo arrendamento. O dinheiro, invisto na pecu?ria." Pelo contrato, ele recebe R$ 415/hectare/ano.

Estabilidade

Parceiro de uma empresa h? 16 anos, o produtor Leod?nio Costa Ferreira, de Mucuri (BA), diz que a principal vantagem do fomento ? a estabilidade. "Tudo ? combinado por contrato. O produtor sabe que ter? mercado", diz Costa, que tem 320 hectares de eucalipto. Pela parceria, o produtor entra com a terra e a empresa faz o levantamento topogr?fico da propriedade, an?lise de solo, aplica??o de calc?rio, aduba??o, controle de pragas, fornece mudas, paga o transporte dos insumos e d? assist?ncia t?cnica. "Eu pago o que foi gasto na instala??o da cultura em madeira, pelo pre?o de mercado", diz. "O contrato dura de 7 a 14 anos."

"Eu me comprometo a vender a madeira para a empresa e o que eu devo ? descontado em madeira." Segundo Costa, 3% da madeira pode ser usada pelo produtor para outros fins. "Hoje, o metro c?bico est? cotado em R$ 65,80, e ainda recebo um b?nus de R$ 1,28/metro c?bico por cumprimento de cota e qualidade", diz. Como a maioria dos fomentados, Costa mant?m outra atividade: um rebanho de 300 animais para a produ??o de leite e cultiva gr?os.

380
mil hectares ? a ?rea de fomento florestal mantida por
empresas no Pa?s, segundo a Abraf

495
reais/hectare/ano ? o valor m?dio pago aos produtores pelo arrendamento da terra para o plantio de florestas

14
anos ? a dura??o mais comum de um contrato, o que
equivale a dois cortes de eucalipto


Fonte: O Estado de S.Paulo

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