Couros movimentaram US$ 148,35 mi no primeiro bimestre
As exporta??es brasileiras de couros no primeiro bimestre do ano somaram US$ 148,35 milh?es, registrando queda de 59% da receita apurada no acumulado anterior, segundo dados elaborados pelo Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balan?o da Secretaria de Com?rcio Exterior, do Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior.
?A redu??o de 59% nas exporta??es de couro, nos dois primeiros meses de 2009, ? reflexo da crise internacional que se abateu sobre a economia americana e se espalhou pelas principais economias no quarto trimestre de 2008?, explica o presidente do CICB, Luiz Bittencourt. A recess?o instalada, explica ele, provocou uma forte crise de demanda, reduzindo drasticamente a procura por diversos produtos e se transferindo, por efeito domin?, pelos diversos elos das cadeias produtivas.
?Al?m deste problema, o desempenho do segmento vem sendo castigado pelas altas taxas de juros, burocracia excessiva, precariedade do sistema de infra-estrutura, e, principalmente, falta de capital de giro?. De toda forma, cresceu a participa??o percentual dos embarques de produtos semi-acabados e acabados, de maior valor agregado. Dos couros exportados no per?odo, 73,6% (em valor) e 57,3% (em volume) o foram com maior valor agregado (crust + acabados), mantendo o processo evolutivo da agrega??o de valor nas exporta??es de couro.
?A ind?stria do couro vem adotando medidas para se adequar ao novo cen?rio econ?mico, com vistas a manter os mercados conquistados, contando, para isso, com o estrat?gico apoio da ApexBrasil ? Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos?, destaca Bittencourt.
Mas, segundo o executivo, para amenizar os impactos negativos da crise mundial e constituir um ambiente mais favor?vel aos neg?cios, ? gera??o de riqueza, ? manuten??o dos postos de trabalho, o setor curtidor precisa contar com o apoio do governo brasileiro.
Neste sentido, o Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil vem pleiteando ?s autoridades, dentre outras medidas, a agiliza??o nos ressarcimentos de cr?ditos retidos nas exporta??es, cria??o de linhas de financiamento para capital de giro e a desburocratiza??o das a??es do DECEX.
?ndia e Paraguai aumentam as importa??es de couro
Em fevereiro, os principais destinos do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, ambos com US$ 49,25 milh?es (33,21% de participa??o); It?lia, com US$ 43,83 milh?es (29,21% de participa??o); Estados Unidos, US$ 10,25 milh?es (6,91%), e M?xico, com US$ 6 milh?es (4%).
Neste segundo m?s do ano, a ?ndia foi um dos mercados que mais cresceu (210%), somando US$ 2,31 milh?es, al?m do Paraguai (392%) que importou US$ 92,35 mil. Belarus (ex-Rep?blica da antiga Uni?o Sovi?tica, situada no centro-nordeste da Europa) tamb?m foi outro pa?s que aumentou 46,15 vezes as compras do produto nacional, totalizando US$ 20,5 mil.
O Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil (CICB) ? uma entidade federativa que representa, h? 52 anos, cerca de 800 empresas de produ??o e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilh?es e recolheu impostos da ordem de US$ 1 bilh?o em 2007.
Principais estados exportadores
O balan?o das vendas externas de couros dos estados brasileiros no segundo m?s do ano, em compara??o a fevereiro de 2008, indica que S?o Paulo continua na lideran?a estadual (US$ 38,38 milh?es, participa??o de 25,88% e queda de 69%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 37,34 milh?es, participa??o de 25,17% e redu??o de 59%), Cear? (US$ 15,83 milh?es, 10,67% e decr?scimo de 48%) e Paran? (US$ 13,57 milh?es, 9,15%, e diminui??o de 28%). Os demais estados s?o Bahia (US$ 9,9 milh?es), Mato Grosso (US$ 9 milh?es), Goi?s (US$ 7,52 milh?es), Minas Gerais (US$ 6 milh?es) e Mato Grosso do Sul (US $ 4,88 milh?es).
Fonte: POrtal do Agroneg?cio
?A redu??o de 59% nas exporta??es de couro, nos dois primeiros meses de 2009, ? reflexo da crise internacional que se abateu sobre a economia americana e se espalhou pelas principais economias no quarto trimestre de 2008?, explica o presidente do CICB, Luiz Bittencourt. A recess?o instalada, explica ele, provocou uma forte crise de demanda, reduzindo drasticamente a procura por diversos produtos e se transferindo, por efeito domin?, pelos diversos elos das cadeias produtivas.
?Al?m deste problema, o desempenho do segmento vem sendo castigado pelas altas taxas de juros, burocracia excessiva, precariedade do sistema de infra-estrutura, e, principalmente, falta de capital de giro?. De toda forma, cresceu a participa??o percentual dos embarques de produtos semi-acabados e acabados, de maior valor agregado. Dos couros exportados no per?odo, 73,6% (em valor) e 57,3% (em volume) o foram com maior valor agregado (crust + acabados), mantendo o processo evolutivo da agrega??o de valor nas exporta??es de couro.
?A ind?stria do couro vem adotando medidas para se adequar ao novo cen?rio econ?mico, com vistas a manter os mercados conquistados, contando, para isso, com o estrat?gico apoio da ApexBrasil ? Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos?, destaca Bittencourt.
Mas, segundo o executivo, para amenizar os impactos negativos da crise mundial e constituir um ambiente mais favor?vel aos neg?cios, ? gera??o de riqueza, ? manuten??o dos postos de trabalho, o setor curtidor precisa contar com o apoio do governo brasileiro.
Neste sentido, o Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil vem pleiteando ?s autoridades, dentre outras medidas, a agiliza??o nos ressarcimentos de cr?ditos retidos nas exporta??es, cria??o de linhas de financiamento para capital de giro e a desburocratiza??o das a??es do DECEX.
?ndia e Paraguai aumentam as importa??es de couro
Em fevereiro, os principais destinos do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, ambos com US$ 49,25 milh?es (33,21% de participa??o); It?lia, com US$ 43,83 milh?es (29,21% de participa??o); Estados Unidos, US$ 10,25 milh?es (6,91%), e M?xico, com US$ 6 milh?es (4%).
Neste segundo m?s do ano, a ?ndia foi um dos mercados que mais cresceu (210%), somando US$ 2,31 milh?es, al?m do Paraguai (392%) que importou US$ 92,35 mil. Belarus (ex-Rep?blica da antiga Uni?o Sovi?tica, situada no centro-nordeste da Europa) tamb?m foi outro pa?s que aumentou 46,15 vezes as compras do produto nacional, totalizando US$ 20,5 mil.
O Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil (CICB) ? uma entidade federativa que representa, h? 52 anos, cerca de 800 empresas de produ??o e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilh?es e recolheu impostos da ordem de US$ 1 bilh?o em 2007.
Principais estados exportadores
O balan?o das vendas externas de couros dos estados brasileiros no segundo m?s do ano, em compara??o a fevereiro de 2008, indica que S?o Paulo continua na lideran?a estadual (US$ 38,38 milh?es, participa??o de 25,88% e queda de 69%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 37,34 milh?es, participa??o de 25,17% e redu??o de 59%), Cear? (US$ 15,83 milh?es, 10,67% e decr?scimo de 48%) e Paran? (US$ 13,57 milh?es, 9,15%, e diminui??o de 28%). Os demais estados s?o Bahia (US$ 9,9 milh?es), Mato Grosso (US$ 9 milh?es), Goi?s (US$ 7,52 milh?es), Minas Gerais (US$ 6 milh?es) e Mato Grosso do Sul (US $ 4,88 milh?es).
Fonte: POrtal do Agroneg?cio