Cookies: Utilizamos cookies para otimizar nosso site e coletar estatísticas de uso. Por favor, verifique nossa política de cookies.

Entendi e Fechar
Com pre?os em queda, setor agr?cola teme nova crise
A proje??o foi apresentada na quinta-feira (20/08) pelo engenheiro agr?nomo Andr? Pess?a, diretor da consultoria Agroconsult, durante palestra na 3? Bienal dos Neg?cios da Agricultura, em Cuiab? (MT). De acordo com ele, o pessimismo resulta da previs?o de volumosas safras de soja e milho de Brasil, EUA e Argentina e, ao mesmo tempo, dos efeitos da crise mundial sobre a demanda e de uma mudan?a de estrat?gia da China, que ampliou seus estoques e fortaleceu seu poder de barganha.

Soja e milho - Mantida a atual tend?ncia, os pre?os da soja dever?o despencar de um patamar de US$ 11 por bushel (medida americana que equivale a 27,2 quilos) para at? US$ 6 o bushel. No caso do milho, o analista americano Darin Newson, tamb?m presente ao evento, estimou a possibilidade de o pre?o ? vista do bushel ficar abaixo do piso de US$ 2,30 registrado em 2006. Os EUA, segundo Newson, devem colher a segunda maior safra de milho da hist?ria. "N?o ? uma boa not?cia para os produtores", afirmou.

Produ??o - Para a soja, as previs?es para a pr?xima safra americana s?o de uma colheita superior a 85 milh?es de toneladas. Na Argentina, a ?rea plantada dever? crescer 3,9 milh?es de hectares e a produ??o saltar de 32 milh?es de toneladas para at? 55 milh?es de toneladas na safra 2009/2010. E o Brasil estima colher 13% a mais: 64 milh?es de toneladas. "A soja preocupa muito por esse excesso de oferta que certamente teremos no mercado internacional e pelos n?veis de margem que ser?o obtidos pelos produtores. Quem n?o conseguiu antecipar a venda vai correr um risco muito elevado", disse Andr? Pess?a.

Impactos - A queda nos pre?os, segundo ele, dever? causar maior impacto nas regi?es onde o custo de produ??o ? mais elevado, caso do Centro-Oeste brasileiro. De acordo com o consultor, os produtores poder?o ter de trabalhar com margens "extremamente apertadas" e, no caso de MT, com preju?zo. O motivo ? o que ele chamou de "crise cr?nica de infraestrutura", que faz subir os custos de produ??o. "Nos EUA, o bushel a US$ 8 n?o significar? uma crise de renda, pois a margem continuar? ainda muito boa. Na Argentina, n?o fossem as reten??es [impostos sobre as exporta??es de soja, trigo, milho e girassol t?o elevadas, esses pre?os tamb?m seriam muito bons. No Brasil, simplesmente n?o vai dar", afirmou.

Reflexos externos - Nos ?ltimos anos, segundo o consultor, a agricultura brasileira vem se mantendo ? custa "da desgra?a alheia". Ele citou casos recentes como a quebra da ?ltima safra na Argentina e a eleva??o do d?lar no in?cio da crise financeira mundial. "Isso significa que, para n?s, qualquer pre?o que n?o seja excepcional ser? insuficiente. Ent?o n?o h? sustentabilidade em um neg?cio que dependa sempre de algo excepcional. Quando est? muito bom, eu sobrevivo. Quando n?o est? muito bom, eu morro", disse. Rui Prado, presidente da Famato (Federa??o da Agricultura e Pecu?ria de Mato Grosso), disse que as circunst?ncias obrigar?o o produtor a acompanhar as oscila??es do mercado e comercializar lotes menores para aproveitar margens positivas. "Mercado ? algo que est? al?m da nossa efici?ncia da porteira para dentro", disse.

Fonte: Portal do Agroneg?cio

Compartilhe nas Mídias Sociais

Fale Conosco
(27) 3185-9226
Av. Nossa Senhora da Penha, 1495, Torre A, 11° andar.
Santa Lúcia, Vitória-ES
CEP: 29056-243
CNPJ: 04.297.257/0001-08