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Clima faz pedido de seguro crescer 4 vezes e amea?a safra
A demanda pelos recursos do Programa de Garantia da Atividade Agropecu?ria (Proagro) quadruplicou no segundo semestre de 2008 e novos pedidos n?o param de chegar ?s entidades que realizam as vistorias. No entanto, a burocracia impede que os produtores recebam o seguro antes da finaliza??o da colheita, o que poder? comprometer as safras futuras. Nesse contexto, o milho, cuja safra j? est? comprometida, dever? ser novamente a cultura mais prejudicada tendo em vista que o plantio da safrinha deve ter sido iniciado em todo o Pa?s at? o m?s de fevereiro.

De acordo com informa??es do Banco do Brasil (BB), o n?mero de pedidos pelo Proagro nos ?ltimos seis meses de 2008 foi de 16.521, muito superior ?s 3.561 solicita??es registradas no mesmo per?odo do ano anterior. Al?m da alta da demanda pressionar a log?stica dos estados na realiza??o das per?cias, os valores segurados levaram o BB a aumentar para R$ 214,7 milh?es o aporte financeiro direcionado as perdas por raz?es clim?ticas. Em igual per?odo de 2007 esses recursos foram da ordem de R$ 37,2 milh?es.

Os primeiros dias de 2009 mostram que nessa safra a demanda dever? ser ainda mais aquecida. Segundo dados da Associa??o Riograndense de Empreendimentos de Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Emater/RS), at? ontem o total de pedidos feitos neste ano foi de 6.894. "Quase tudo para o milho e um pouco de feij?o. Ainda n?o h? registros de soja porque ? cedo, mas as perdas com o milho s?o irrevers?veis", afirma Mario Augusto Ribas do Nascimento, presidente do Emater/RS. Segundo ele, o m?s de fevereiro poder? ser mais cr?tico para a soja caso o n?vel das chuvas fique muito abaixo do normal.

A previs?o para o clima do estado nas pr?ximas semanas n?o ? otimista. De acordo com o ?ltimo boletim do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Rio Grande do Sul (Copaaergs), o RS sofrer? com a seca e poder? ter novas perdas no campo. A irregularidade das chuvas torna a situa??o ainda mais imprevis?vel e preocupante. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prev? para esta quarta-feira a possibilidade de granizo em ?reas isoladas do RS.

Em Santa Catarina a situa??o n?o ? diferente, seja por conta do excesso de chuvas ou da seca, produtores de diferentes regi?es do estado reivindicam o Proagro. "No meio-oeste, quem perdeu a lavoura de milho espera a libera??o, mas a necessidade de esperar at? o final da colheita est? gerando um impasse entre os produtores e o agente financeiro", diz Enori Barbieri, vice-presidente Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado de Santa Catarina (Faesc). Para ele, a demanda pelo Proagro ser? muito maior em 2009, mas as dificuldades no acesso ao programa tamb?m. "? necess?rio o decreto de emerg?ncia para que o governo reconhe?a a necessidade do recurso e isso acaba prejudicando os produtores e pode inviabilizar o pr?ximo plantio. Por falta de documenta??o os prefeitos acabam atrasando o pedido e muitas vezes demora-se muito tempo", avalia. A troca de governos municipais deve ser um fator agravante.

Em decorr?ncia dos impactos da estiagem, em especial as lavouras do Sul do Pa?s, os pre?os do milho nos mercados interno e externo voltaram a subir expressivamente neste in?cio de ano. De acordo com pesquisas do Cepea. Entre 5 e 12 de janeiro, o indicador de pre?os Esalq/BM&F Bovespa subiu 13%. O inesperado aumento das exporta??es em dezembro ajudou a reduzir os estoques e alavancar os pre?os. "Em valores nominais a alta de janeiro ? de 9,2%, sendo que a ?ltima havia sido em maio de 2008", diz Lucilio Alves, pesquisador do Cepea. Segundo ele o pre?o deve permanecer est?vel, em patamares elevados, at? a defini??o da safrinha.


Fonte: DCI

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