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Calif?rnia reconhece etanol brasileiro como grande redutor de emiss?es
O estado americano da Calif?rnia, EUA, reconheceu a contribui??o do etanol brasileiro no combate ao aquecimento global ap?s atualizar seus c?lculos sobre a redu??o de emiss?es do combust?vel feito de cana de a??car. O escrit?rio da Uni?o da Ind?stria de Cana de A??car (UNICA) vem trabalhando para que os c?lculos feitos pelo Conselho de Qualidade do Ar do da Calif?rnia (CARB, na sigla em ingl?s) fossem aprimorados.

?A UNICA aplaude a proposta de revis?o elaborada pelo CARB, que reconhece nossa argumenta??o e d? cr?ditos significativos pelo uso da mecaniza??o na colheita da cana, bem como em fun??o do uso da bioeletricidade no Brasil, que ? gerada a partir da queima do baga?o de cana,? afirmou o representante-chefe da UNICA para a Am?rica do Norte, Joel Velasco.

Em mar?o deste ano, o CARB aprovou a regulamenta??o do primeiro Padr?o de Combust?vel de Baixa Emiss?o de Carbono (ou LCFS, em ingl?s) do mundo. O LCFS vai promover, a partir de 2011, uma redu??o na intensidade do carbono de todos os combust?veis usados naquele estado, com a inten??o de atingir uma redu??o de pelo menos 10% at? 2020. (Veja release da UNICA sobre o assunto, aqui)

Em seus c?lculos, o CARB determinou que a intensidade de carbono da gasolina ? de 95 gramas de di?xido de carbono por megajoule (gCO2/MJ), o que significa que a gasolina precisa reduzir sua intensidade de carbono para 86 gCO2/MJ at? 2020, para atender ? nova regulamenta??o nos pr?ximos anos. S? na Calif?rnia rodam cerca de 30 milh?es de ve?culos, aproximadamente o mesmo n?mero de ve?culos em toda a frota brasileira, e o consumo de gasolina soma mais de 60 bilh?es de litros por ano.

Nos c?lculos originais do CARB, o etanol de cana teria uma intensidade de 27 gCO2/MJ, al?m de supostas emiss?es indiretas de 46 gCO2/MJ, elevando o total para 73 gCO2/MJ. Os novos dados anunciados pelo CARB (ver link abaixo) esta semana permitem cr?ditos de mais de 15 gCO2/MJ devido ao uso da bioelectricidade no Brasil (7 gCO2/MJ), bem como a colheita mec?nica (8.2 gCO2/MJ) da cana, sem uso de fogo, que vem avan?ando rapidamente no Brasil.

At? o dia 19 de agosto, o p?blico pode enviar coment?rios ao CARB sobre essas mudan?as relativas aos cr?ditos para o etanol de cana de a??car. No dia 5 de agosto haver? uma audi?ncia publica na Calif?rnia sobre o assunto.

Combust?vel renov?vel

Velasco destaca que mesmo que sejam mantidos os c?lculos sobre efeitos indiretos de mudan?as no uso da terra, supostamente em fun??o da expans?o do plantio de cana no Brasil, o etanol de cana de a??car j? ? considerado o combust?vel l?quido renov?vel de melhor desempenho existente atualmente. Mas ele acrescenta: ?? preciso ir mais longe. Vamos continuar educando o ?rg?o regulador americano, para que seja integralmente reconhecido o enorme esfor?o pela redu??o das emiss?es no Brasil, por meio da colheita mecanizada que j? ultrapassa 50% da ?rea cultivada em S?o Paulo, e da crescente expans?o da cogera??o de eletricidade nas usinas, evitando-se a instala??o de termoel?tricas, mais poluentes.?

Para Velasco, os ajustes na avalia??o do CARB significam que o ?rg?o est? reconhecendo dados previamente confirmados por entidades de ?mbito mundial, como a Ag?ncia Internacional de Energia. Isto significa que o CARB reconhece que o etanol de cana realmente reduz as emiss?es de gases causadores do efeito estufa em cerca de 90% comparado com a gasolina.

Esfor?o concentrado

A UNICA continuara trabalhando com o CARB e outros grupos nos Estados Unidos nas outras pend?ncias da regulamenta??o do LCFS, com o objetivo de assegurar que todas as redu??es atingidas pelo etanol brasileiro sejam reconhecidas antes do inicio da fase de implementa??o, que come?a no dia 1 de janeiro de 2011.

?O CARB assumiu publicamente o compromisso de aperfei?oar seus c?lculos sobre emiss?es de carbono para todos os combust?veis, especialmente no que se refere ? controv?rsia envolvendo emiss?es relativas a efeitos indiretos no uso da terra. Portanto, este an?ncio sobre cr?ditos para mecaniza??o e cogera??o no Brasil ? um sinal positivo sobre a forma profissional como o CARB est? tratando dessas quest?es?, comenta Velasco.

O representante da UNICA para a Am?rica do Norte concluiu que agora ? essencial que os dados verific?veis e pesquisas mais atualizadas sejam analisados no que se refere a quest?es de efeitos indiretos no uso da terra, conhecido pelo jarg?o ILUC, para que reflitam com precis?o a din?mica atual da agricultura brasileira. ?Temos plena confian?a que uma an?lise baseada em dados concretos e confi?veis vai comprovar que impactos indiretos sobre o uso da terra causados pelo cultivo da cana no Brasil s?o, na melhor das hip?teses, marginais, e n?o 46 gCO2/MJ como alega o CARB. Da mesma forma que mostramos que os 27 eram realmente 12, vamos mostrar que os 46 s?o altamente exagerados?, afirmou.

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