O café, além de ser fonte de energia, também é fonte de lucro para centenas de agricultores capixabas que produzem, colhem e comercializam o grão. De acordo com dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), existem 150 mil hectares de café arábica em produção no Espírito Santo, em 48 municípios, com cerca de 53 mil famílias na atividade.
A cafeicultura de arábica gera em torno de 150 mil empregos diretos e indiretos. A Feira Sabores da Terra, que acontece de 29 de julho a 1º de agosto, na Praça do Papa, em Vitória, trará cafés especiais de norte a sul do estado. A entrada é gratuita.
Ademir Dadalto, coordenador do evento, destaca a importância da Feira para a valorização dos produtores capixabas. “Além de ser um apoio extra para as famílias do interior, que têm sido fortemente impactadas pelo cenário de pandemia, o evento promove um verdadeiro intercâmbio entre o campo e a cidade. Os capixabas poderão apreciar produções de todas as regiões do estado, sem sair da capital”, reforça.
Mais valor agregado
Os produtores capixabas têm agregado valor ao café que produzem para colocá-los em evidência ainda maior no mercado nacional e, até mesmo, internacional. A intenção é que os produtos sejam mais reconhecidos e valorizados. O trabalho de incentivo desenvolvido pelo Sebrae tem impulsionado esse movimento de atribuir qualidade aos grãos capixabas, o que reflete em mais famílias tendo essa como a principal fonte de renda.
Proteção contra a Covid-19
Para garantir a proteção dos vendedores e dos visitantes da Feira, protocolos de segurança serão adotados, como utilização obrigatória da máscara para a circulação no espaço, disponibilização de álcool gel em todos os setores e pias em locais estratégicos para higienização das mãos. Além disso, o evento também vai contar com percurso em sentido único.
Serviço
- Quando: 29 a 1° de agosto
- Onde: Praça do Papa, Vitória
- Horários: quinta e sexta-feira (29 e 30/07) – das 16h às 22h; sábado (31/07) – das 10h às 22h e domingo (1º/08) – das 10h às 18h
Fonte: Revista Negócio Rural