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Caf? especial minimiza efeito negativo de estoque elevado
A desvaloriza??o do d?lar est? atrapalhando as vendas de caf? justamente no momento em que se inicia a colheita da safra 2009/2010. A baixa liquidez do mercado j? preocupa produtores e cooperativas que ainda mant?m os estoques da temporada passada em n?veis elevados. A maior parte do volume que continua sendo escoado vem do segmento de caf?s finos, que manteve a demanda aquecida por parte dos exportadores e continua atraindo investimentos no Brasil e no exterior.

De acordo com colaboradores do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea), na regi?o noroeste do Paran?, entre 30% e 40% da safra 2008/2009 ainda encontra-se nos armaz?ns. Muitos cafeicultores aguardam o programa de leil?es de op??es de venda de caf?. "O ritmo lento da comercializa??o de ar?bica observado em abril tamb?m esteve atrelado ? fraqueza do d?lar em rela??o ao real, ? retra??o de produtores e ? disparidade dos patamares de pre?os de compra e de venda", explica Margarete Boteon, pesquisadora do Cepea.

A Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) j? manifesta preocupa??o com a volatilidade do c?mbio, que poder? reduzir a rentabilidade das culturas de exporta??o. "O produtor ainda possui 40% da produ??o da safra 2008/2009 para ser comercializada, o que poder? ocorrer a pre?os mais baixos em fun??o da queda do d?lar", afirma a senadora K?tia Abreu, presidente da entidade.

Segundo informa??es do Cepea, em rela??o a cafeicultura, os poucos neg?cios efetivados envolveram sobretudo os caf?s mais finos, demandados principalmente por exportadores.

Caf?s finos

Quanto ? comercializa??o do caf?, os agentes desse segmento ir?o responder ? crise mundial com novos investimentos. A Caf? do Centro, hoje a maior torrefadora do segmento de gr?os gourmet e especiais do Brasil, pretende ampliar seu volume de vendas em cerca de 30% em 2009. No ano passado a empresa alcan?ou a marca de 840 toneladas. A marca aposta ainda em um aumento do pre?o m?dio de vendas da ordem de 15%.

A expans?o ir? ocorrer dentro e fora do Pa?s, incluindo a inaugura??o de novas lojas na ?sia. "Seguramente n?s vamos abrir de tr?s a seis lojas esse ano", garante Rafael Branco Peres, um dos diretores da Caf? do Centro.

De acordo com o executivo, a empresa j? est? em conversa??es avan?adas com investidores da China, Taiwan, Filipinas, Coreia, al?m do Jap?o onde existem duas lojas da marca, em Aoyama e Marunouchi. O projeto de amplia??o da rede prev? uma atua??o semelhante a que j? existe no Jap?o onde as lojas funcionam como plataforma da marca para depois se expandir para o varejo.

No mercado interno, a empresa aposta na regi?o Sul como um mercado promissor para o segmento de caf? gourmet e recentemente entrou no segmento de food service de Curitiba.

Em resposta, a Baggio Coffees ? mais uma das empresas do segmento que est? investindo nas rela??es comerciais fora do Brasil. Recentemente, seus principais executivos passaram cerca de duas semanas nos Estados Unidos prospectando novos neg?cios. A expedi??o come?ou na Virg?nia, em um dep?sito que armazena gr?os verdes da marca, e seguiu para uma pequena torrefa??o na mesma cidade. A visita resultou nas parcerias com uma torrefadora em Atlanta e uma distribuidora em Nova York. "Esses parceiros poder?o vender em pequenas quantidades. A ideia ? suprir um nicho onde as grandes traders n?o atuam. O primeiro cont?iner j? foi enviado e devemos dobrar o volume no pr?ximo m?s", disse Liana Baggio Ometto, diretora comercial da Baggio.

A expans?o no segmento n?o se limita apenas a comercializa??o do produto. A Octavio Caf? aposta tamb?m na forma??o de profissionais para atender a esse mercado. A Universidade do Caf? Octavio (UniOctavio) formou sua primeira turma de alunos. O curso nasce para suprir a necessidade de m?o de obra especializada para o mercado de caf?s especiais. Na parte da produ??o, para conseguir finalizar a colheita no seu per?odo ideal de matura??o, a empresa acaba de adquiriu 3 novas m?quinas colhedoras de caf? que, juntas, ter?o capacidade de colheita de 750 hectares por dia.


Fonte: DCI

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