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Caf? brasileiro tem qualidade garantida
Ao beber seu cafezinho, o consumidor brasileiro pode ter certeza de degustar uma bebida de qualidade garantida. A partir deste ano, as condi??es dos produtos oferecidos ? popula??o ser?o examinadas por fiscais federais agropecu?rios, em cumprimento ? regulamenta??o t?cnica certificada pelo Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), por meio de uma Instru??o Normativa a ser publicada no Di?rio Oficial da Uni?o (DOU).

Nenhum outro pa?s produtor de caf? tem uma legisla??o que estabelece padr?es m?nimos de identidade e de qualidade para a classifica??o do caf? em gr?o torrado e caf? torrado e mo?do, sob ponto de vista de sabor, aroma e torra.

A norma t?cnica foi submetida ? consulta p?blica, recebeu sugest?es, cr?ticas e recomenda??es de toda a cadeia produtiva do caf?, da sociedade civil e do governo.

Elaborado por t?cnicos do Departamento de Inspe??o de Produtos de Origem Vegetal e do Departamento do Caf?, o regulamento t?cnico determina os limites m?ximos permitidos de umidade e de impureza e mat?rias estranhas ao caf? em gr?o torrado e ao caf? torrado e mo?do. Estabelece, ainda, a ado??o de um n?vel m?nimo de qualidade para caf?.

Controle do produto - O secret?rio de Produ??o e Agroenergia do Mapa, Manoel Bertone, ressalta que a legisla??o ? um avan?o, pois permite ao Minist?rio, como ?rg?o regulador das pol?ticas p?blicas para o caf?, exercer maior controle da qualidade do produto oferecido ao consumidor. ?Com a normatiza??o da qualidade do caf?, o Minist?rio ter? uma atua??o mais ativa para fazer com que esta qualidade chegue ao consumidor, inibindo procedimentos irregulares e ilegais?, ponderou.

Bertone lembra que o trabalho atende aos anseios dos representantes do Conselho Deliberativo da Pol?tica do Caf? (CDPC), e foi elaborado em conson?ncia com a Associa??o Brasileira da Ind?stria do Caf? (Abic).

A expectativa do diretor do Departamento do Caf?, da Secretaria de Produ??o e Agroenergia, Lucas Ferreira, ? que a medida colabore para o aumento do consumo interno do produto. ?Isso com base no resultado de pesquisas nas quais a melhoria do produto induz ao maior consumo, al?m do aspecto da sa?de e da seguran?a alimentar?, explica.

Setor ap?ia iniciativa in?dita - O ineditismo da iniciativa ? ressaltado pelo diretor do Departamento de Inspe??o de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Ma?ao Tadano. ?N?o existia na esfera federal norma que tornava obrigat?ria a classifica??o e a avalia??o da qualidade da bebida do caf? oferecido ao consumidor brasileiro?, enfatiza. Segundo ele, havia regulamenta??o para caf? em gr?o cru para definir as caracter?sticas de identidade e qualidade das esp?cies Coffea ar?bica e Coffea canephora.

Para o diretor-executivo da Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf? (Abic), Nathan Herszkowicz, o governo federal preencheu um v?cuo na ?rea de caf? torrado e mo?do. A iniciativa, segundo ele, era esperada pelo setor produtivo, especialmente pela Abic, que, desde 1989, desenvolve o Programa do Selo de Pureza, que em 2004 lan?ou o Programa de Qualidade do Caf? e, em 2007, o Programa Caf?s Sustent?veis do Brasil.

Herszkowicz ressalta que a normatiza??o vai coibir adultera??es, protegendo tanto as ind?strias torrefadoras como os consumidores. Para os pr?ximos anos, a expectativa ? incrementar e consolidar o mercado caf?s Superiores, Gourmet e Especiais. ?Estas iniciativas contribuir?o para manter o crescimento do consumo de caf? internamente?, avalia.

As empresas de torrefa??o, cerca de 1,5 mil, ter?o um prazo de 180 dias, ap?s a publica??o da norma, para a adequa??o aos novos padr?es. Entre outras medidas, as ind?strias ter?o de capacitar pessoal para a classifica??o do caf? e emitir laudos de classifica??o do lote estabelecido pelo padr?o m?nimo de qualidade, de acordo com a nova legisla??o.

Fonte: Olhar Direto

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