Brasil tem reserva de fertilizante inexplorada
Os produtores brasileiros gastaram, em 2008, cerca de US$ 5 bilh?es na importa??o de 6,5 milh?es de toneladas de cloreto de pot?ssio, uma das tr?s principais mat?rias-primas para fertilizantes usados no plantio da safra. Esse valor representa 91% do que ? consumido internamente. Apesar disso, o governo obteve a garantia de que o pa?s tem a terceira maior reserva de pot?ssio do mundo, perdendo apenas do Canad? e da R?ssia.
A diferen?a ? que a reserva brasileira ainda nem come?ou a ser explorada. Na revela??o feita hoje pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ele disse que ? preciso "criar uma massa cr?tica no setor rural em rela??o a esse assunto para garantir a auto-sufici?ncia". A informa??o da reserva gigante chegou ao ministro pela Falcon, uma multinacional da minera??o.
A empresa disse ter as informa??es desde 1974, quando foram feitas as primeiras an?lises pela Petrobras. Stephanes disse que, apesar disso, a estatal brasileira n?o passou esses dados ao governo, o que, inclusive, teria gerado a rea??o da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, quando, em uma reuni?o realizada no ano passado, soube que, al?m disso, os direitos de explora??o da mina tinham sidos vendidos ? Falcon.
A reserva se estende por cerca de 400 quil?metros ao longo do vale do Rio Amazonas, na divisa do Amazonas em dire??o ao Par?. De acordo com as pesquisas apresentadas ao ministro, o adubo mineral pode ser encontrado a partir de uma profundidade de 750 metros.
Stephanes disse que uma avalia??o detalhada e a decis?o de se explorar a reserva devem ser tomadas rapidamente, j? que o retorno s? vir? a m?dio prazo. "Depois que se tomar uma decis?o, at? ter a primeira tonelada, leva de seis a sete anos. Vai decorrer um tempo bastante grande, mas n?s temos que come?ar", afirmou. Ele disse que, dentro de quinze dias, se reunir? com o ministro de Minas e Energia, Edison Lob?o, para discutir uma pol?tica que leve ao aumento da oferta interna de fertilizantes.
Comprovados o tamanho e a viabilidade econ?mica da reserva, o pa?s teria condi??es de se tornar auto-suficiente no fertilizante mais importado, percentualmente, pelos produtores brasileiros. A import?ncia da not?cia se deve ao fato de a produ??o mundial estar em quatro pa?ses e o com?rcio ser controlado por apenas tr?s empresas.
"Existe uma carteliza??o no mundo em rela??o ao pot?ssio e isso torna o Brasil bastante vulner?vel e a custos muito altos de produ??o", ressaltou Stephanes. Por causa dessa concentra??o na produ??o e na comercializa??o, o pre?o da tonelada de cloreto de pot?ssio, que no ano passado era vendida a US$ 800, caiu para cerca de US$ 750, enquanto os demais fertilizantes registraram queda de at? 50%.
O ministro da Agricultura disse que tamb?m h? ind?cios de que haja mais duas jazidas menores pr?ximas ? regi?o onde atualmente a empresa Vale extrai os 9% de cloreto de pot?ssio, que n?o precisam ser importados. "Com elas podemos sair da produ??o de 9% para 25% do consumo interno", disse o ministro.
Fonte: Ag?ncia Brasil.
A diferen?a ? que a reserva brasileira ainda nem come?ou a ser explorada. Na revela??o feita hoje pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ele disse que ? preciso "criar uma massa cr?tica no setor rural em rela??o a esse assunto para garantir a auto-sufici?ncia". A informa??o da reserva gigante chegou ao ministro pela Falcon, uma multinacional da minera??o.
A empresa disse ter as informa??es desde 1974, quando foram feitas as primeiras an?lises pela Petrobras. Stephanes disse que, apesar disso, a estatal brasileira n?o passou esses dados ao governo, o que, inclusive, teria gerado a rea??o da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, quando, em uma reuni?o realizada no ano passado, soube que, al?m disso, os direitos de explora??o da mina tinham sidos vendidos ? Falcon.
A reserva se estende por cerca de 400 quil?metros ao longo do vale do Rio Amazonas, na divisa do Amazonas em dire??o ao Par?. De acordo com as pesquisas apresentadas ao ministro, o adubo mineral pode ser encontrado a partir de uma profundidade de 750 metros.
Stephanes disse que uma avalia??o detalhada e a decis?o de se explorar a reserva devem ser tomadas rapidamente, j? que o retorno s? vir? a m?dio prazo. "Depois que se tomar uma decis?o, at? ter a primeira tonelada, leva de seis a sete anos. Vai decorrer um tempo bastante grande, mas n?s temos que come?ar", afirmou. Ele disse que, dentro de quinze dias, se reunir? com o ministro de Minas e Energia, Edison Lob?o, para discutir uma pol?tica que leve ao aumento da oferta interna de fertilizantes.
Comprovados o tamanho e a viabilidade econ?mica da reserva, o pa?s teria condi??es de se tornar auto-suficiente no fertilizante mais importado, percentualmente, pelos produtores brasileiros. A import?ncia da not?cia se deve ao fato de a produ??o mundial estar em quatro pa?ses e o com?rcio ser controlado por apenas tr?s empresas.
"Existe uma carteliza??o no mundo em rela??o ao pot?ssio e isso torna o Brasil bastante vulner?vel e a custos muito altos de produ??o", ressaltou Stephanes. Por causa dessa concentra??o na produ??o e na comercializa??o, o pre?o da tonelada de cloreto de pot?ssio, que no ano passado era vendida a US$ 800, caiu para cerca de US$ 750, enquanto os demais fertilizantes registraram queda de at? 50%.
O ministro da Agricultura disse que tamb?m h? ind?cios de que haja mais duas jazidas menores pr?ximas ? regi?o onde atualmente a empresa Vale extrai os 9% de cloreto de pot?ssio, que n?o precisam ser importados. "Com elas podemos sair da produ??o de 9% para 25% do consumo interno", disse o ministro.
Fonte: Ag?ncia Brasil.