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Brasil lidera uso mundial de agrot?xicos
O Brasil, segundo estudo da consultoria alem? Kleffmann Group, ? o maior mercado de agrot?xicos do mundo. O levantamento foi encomendado pela Associa??o Nacional de Defesa de Vegetal (Andef), que representa os fabricantes, e mostra que essa ind?stria movimentou no ano passado US$ 7,1 bilh?es, ante US$ 6,6 bilh?es do segundo colocado, os Estados Unidos. Em 2007, a ind?stria nacional girou US$ 5,4 bilh?es, segundo Lars Schobinger, presidente da Kleffmann Group no Brasil. O consumo cresceu no Pa?s, apesar de a ?rea plantada ter encolhido 2% no ano passado.
Apesar do grande volume de recursos movimentados pela ind?stria no mercado brasileiro, o consumo por hectare ainda ? pequeno em rela??o a outros pa?ses. De acordo com o levantamento, o gasto do produtor brasileiro com agrot?xico ainda ? pequeno, se comparado a outros pa?ses. Em 2007, gastou-se US$ 87,83 por hectare. Na Fran?a, os produtores desembolsaram US$ 196,79 por hectare, enquanto no Jap?o a despesa foi de US$ 851,04. Por esse motivo, o presidente da consultoria acredita que a tend?ncia nos pr?ximos anos ? que o Brasil se estabilize na primeira coloca??o no consumo de agrot?xico.

O Brasil leva vantagem na pesquisa por se tratar de um pa?s com grande ?rea cultivada e tamb?m pelo tamanho da produ??o que sai do campo. "O Pa?s ? o grande produtor de alimentos do mundo, lidera praticamente em todos os produtos agropecu?rios", comenta Ademar Silva, presidente da Federa??o da Agricultura e Pecu?ria de Mato Grosso do Sul (Famasul).

Para Schobinger, o aumento do consumo de agrot?xico traz vantagens ao Pa?s. "Dessa forma, ? poss?vel aumentar o ganho de produtividade. O uso desses produtos facilita o controle de pragas a que estamos mais expostos por sermos um pa?s tropical", explica.

NOVAS PRAGAS

Em parte, o aumento do uso de agrot?xico tem a ver com o surgimento de pragas. At? seis anos atr?s, cita o executivo da Kleffmann, n?o se falava, no Brasil, da ferrugem da soja. Para combater as pragas, a ind?stria corre atr?s de pesquisas e lan?a produtos no mercado.

"O aumento tem a ver tamb?m com o crescente uso de tecnologias no campo. Quanto mais avan?ado o sistema produtivo, maior o consumo de agrot?xico. Neste momento ? importante fazer um balan?o da rela??o entre risco e benef?cios do seu uso", diz Lu?s Rangel, coordenador de Agrot?xicos do Minist?rio da Agricultura.

Segundo Schobinger, h? evolu??o n?o apenas no combate a novas pragas, mas nas diferentes formas de usar o agrot?xico. No Brasil, tem crescido ano a ano a utiliza??o nas sementes, em substitui??o ? pulveriza??o das lavouras, o que costuma causar mais danos aos trabalhadores e ao ambiente.

Apesar do uso crescente de agrot?xicos no Pa?s, a rela??o com os produtores continua dif?cil, segundo o presidente da Famato. "Os pre?os s? ca?ram cerca de 30% na safra de ver?o porque os Estados Unidos, grande mercado para essa ind?stria, est?o em crise e ? preciso desovar a produ??o. Al?m disso, tivemos duas safras muito ruins por aqui nos ?ltimos anos e a situa??o do produtor ficou mais delicada", diz Silva.

Ele acredita que a lua de mel deve durar pouco. "Basta o mercado internacional se recuperar para os pre?os subirem novamente. A ind?stria tem esse poder. ? ela quem faz o pre?o."

Na opini?o de Luiz Cl?udio Meirelles, gerente geral de Toxicologia da Ag?ncia Nacional de Vigil?ncia Sanit?ria (Anvisa), a lideran?a brasileira preocupa. "S?o subst?ncias t?xicas que s?o objeto de a??o regulat?ria no mundo. No Brasil, temos dificuldade de a??o de controle, falta de recursos humanos e falta de laborat?rios, enquanto a velocidade de consumo avan?a", detalha. Atualmente, h? cerca de 450 ativos usados na produ??o de agrot?xicos registrados na Anvisa e os pedidos para a concess?o de mais licen?as n?o param de chegar.

No in?cio da semana, representantes de 64 ind?strias asi?ticas, a maioria chinesa, se reuniu em S?o Paulo para conhecer melhor as regras do mercado interno. Foi a terceira edi??o da feira China-Brazil AgroChemShow.

A segunda maior fabricante de glifosato do mundo, a chinesa Fuhua, planeja mandar para o Brasil 30% das suas exporta??es a partir do ano que vem, quando espera j? ter os registros da Anvisa para tr?s produtos .

Fonte: O Estado de S. Paulo

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