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Auditorias técnicas avaliam boas práticas agrícolas no cultivo de cafés especiais

As auditorias técnicas são realizadas por técnicos do Incaper, que avaliam aspectos, como boas práticas agrícolas; uso racional de defensivos; gestão dos resíduos; meio ambiente e conservação; saúde e segurança do trabalhador; colheita e pós-colheita. Ao todo, serão 40 propriedades que receberão as visitas, sendo 20 propriedades de café arábica e 20 de café conilon.


O coordenador do Escritório Local de Desenvolvimento Rural (ELDR) de Guaçuí, engenheiro agrícola Maxwell Assis de Souza, explicou que os objetivos das visitas são avaliar e analisar os quesitos em acordo com o que é determinado por diversos organismos nacionais e mundiais de certificação. Ele coordenou as auditorias nas regiões do Caparaó e central sul do Estado.


“O papel dos auditores não é de fiscalizar se o que o cafeicultor está certo ou errado perante à legislação, mas verificar se atende ao Currículo de Sustentabilidade. Caso sejam encontradas situações que mereçam uma análise mais detalhada, o produtor é orientado a buscar apoio junto ao Escritório Local do Incaper para orientá-lo e ajudá-lo a buscar a melhor solução para as situações encontradas na auditoria”, ressaltou Maxwell Assis.


Entre os benefícios já observados nas auditorias técnicas, o engenheiro agrícola destacou o despertar dos produtores sobre as questões da sustentabilidade e o reconhecimento do valor de um curso de capacitação para a operação e manutenção de roçadeiras, por exemplo.


“Percebemos no olhar do produtor a satisfação por receber orientação quando um determinado quesito de pontuação não é tão bom. Reafirmamos, de perto, a importância da presença do técnico na propriedade para realizar as orientações e ajudar na melhoria da produção e da propriedade”, disse o coordenador do ELDR.


O conceito de sustentabilidade deve ser praticado para permitir a melhor rastreabilidade, confiança e segurança no consumo dos cafés especiais, como sinaliza Maxwell Assis. Segundo ele, o mercado também remunera os cafés pela maneira como os produtores lidam com outras questões, que vão além da produção em si, pois os conceitos de sustentabilidade estão muito arraigados, sendo premissa o respeito às diversas legislações ambientais, trabalhistas, sociais e produtivas.


O extensionista do ELDR de Brejetuba, Marx Bussular Martinuzzo, coordenou as visitas nas propriedades da região serrana e destacou as auditorias como uma metodologia de assistência técnica e extensão rural. “Nós repassamos os resultados aos técnicos locais para que seja trabalhado um planejamento, de acordo com a capacidade do agricultor, e para a melhoria nos quesitos que ele não foi tão bem”, enfatizou.


“Quando falamos de um café especial, além da qualidade excepcional da bebida, estamos nos referindo à sua origem, características, a forma como foi produzido. Ao realizarmos as auditorias, não estamos somente indo dar uma nota para um quesito de concurso, estamos avaliando a sustentabilidade do negócio e também da assistência que o agricultor tem recebido”, completou Marx Bussular Martinuzzo.

Fonte: Campo Vivo

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