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Entendi e Fechar
Agroneg?cio do Brasil espera maior engajamento
Entre todas as discuss?es que envolvem o agroneg?cio brasileiro e o novo governo dos Estados Unidos, o engajamento americano no combate ao aquecimento global ? uma das mais importantes. N?o somente pela inten??o de transformar o mercado americano em um destino certo para o etanol de cana-de-a??car do Brasil. O comprometimento dos governo Obama com os temas ambientais pode alavancar mercados que, at? agora, n?o deslancharam, apesar do esfor?o europeu, como o de comercializa??o de cr?ditos de carbono, e outros incentivos ao desenvolvimento de energias limpas. "A expans?o desse mercado vai beneficiar o resgate de carbono com a co-gera??o de energia com biomassa e com dejetos da suinocultura", pondera Andr? Nassar, diretor-geral do Instituto de Estudos do Com?rcio e Negocia??es Internacionais (Icone).

E h? indicativos de que o presidente Barack Obama vai ser sens?vel ao combate ?s mudan?as clim?ticas, na avalia??o de Nassar. Ele acredita que pode at? ser que Obama estimule o Protocolo de Kyoto 2 com a cria??o de novas metas de redu??o de emiss?es v?o abrir novas oportunidades que tenham rela??o com energia na agricultura. "H? anos o mercado de cr?dito de carbono n?o deslancha. Muitos setores, como os de suinocultura, investiram para resgatar cr?dito com dejetos de su?nos, mas o valor pago por essa n?o-emiss?o ? baixo. As usinas que co-geram energia com baga?o de cana tamb?m n?o conseguem comercializar o carbono que deixa de ser emitido. ? preciso se criar um mercado grande e o engajamento dos Estados Unidos ? importante para isso", esclarece Nassar.

Ele acrescenta que, se for assinado um Protocolo de Kyoto 2, com ades?o americana, h? grande potencial de eles serem fortes candidatos a financiar projetos ambientais no Brasil, j? que eles s?o deficit?rios nessa ?rea. Esse maior comprometimento deve motivar, obviamente, os Estados Unidos a ampliarem suas metas de utiliza??o de etanol e criar oportunidades ao Brasil. "Os americanos t?m limites para uso do milho nesse processo e v?o precisar importar". A tarifa de 0,54 centavos de d?lar por gal?o (3,785 litros) que o ?lcool brasileiro paga para entrar nos Estados Unidos ainda ser? v?lida, pelo menos, durante o ano de 2009. Para 2010, h? expectativa de que haja alguma mudan?a nessa taxa??o, mas somente por uma necessidade americana. "Sempre ser? uma decis?o unilateral. Se os Estados Unidos precisarem, em 2010 e 2011, podem alterar a pol?tica", pondera o diretor do Icone.

J? na pol?tica agr?cola, o governo Obama s? poder? influenciar de forma mais decisiva mais ? frente, Isso porque o congresso j? aprovou a legisla??o que vigora ate 2013, segundo Nassar. J? na pol?tica multilateral, o importante ser? encerrar o acordo na Rodada Doha, interesse que tamb?m parece ser do novo presidente americano, na avalia??o de Nassar. "N?o haver? nem grandes ganhos nem perdas com a Rodada. Obama deve ter interesse em encerrar essa quest?o, para tirar esse neg?cio da agenda. Trata-se de um sinal pol?tico, uma vez que estamos falando em reduzir tarifa em momento de crise", afirma Nassar. Ele acrescenta que ser? importante fechar o acordo pois ter? imposi??o de limites para amplia??o de subs?dios, o que ? importante, sobretudo em tempos de queda nos pre?os agr?colas, quando esses instrumentos de pol?tica s?o mais utilizados.

H? mais de um ano com escrit?rio instalado em Washington (EUA), a Uni?o da Ind?stria da Cana-de-A??car (Unica) avalia que o novo governo americano tem potencial de ser positivo ao setor sucroenerg?tico do Brasil. No entanto, pondera o diretor de Comunica??o Corporativa da entidade, Adhemar Altieri, ? necess?rio esperar secret?rios e presidente assumirem o cargo para que haja confirma??o de que o discurso da campanha se manter? ap?s a posse. "H? discurso de que pode haver aumento do uso de etanol nos Estados Unidos e de reconhecimento das vantagens do uso do etanol de cana-de-a??car. Mas, ? preciso esperar para ver o posicionamento ap?s a posse. A inten??o da Unica ? que nos Estados Unidos haja o entendimento de que n?o o etanol do Brasil n?o vai entrar no pa?s para invadir e competir com o produto americano. Eles ? que t?m que dizer quanto querem comprar para que o setor no Brasil possa se planejar para atender ? demanda", diz Altieri.

Fonte: Gazeta Mercantil

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