Agricultura ajuda Pa?s a enfrentar a crise
O Brasil tem um territ?rio extenso, ?reas agricult?veis de norte a sul e um clima favor?vel. E mais uma vez estes diferenciais que favorecem o agroneg?cio est?o colaborando para que o pa?s enfrente uma situa??o adversa como a atual. Nos ?ltimos meses a todo o momento discute-se como enfrentar a crise que j? atinge a maioria dos pa?ses desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil as vagas de trabalho est?o simplesmente evaporando - cerca de 101 mil empregos foram perdidos no m?s passado; os investimentos estrangeiros diminu?ram 60% somente em janeiro, de acordo com o Banco Central.
Por outro lado o governo n?o faz as reformas que deveriam ser feitas para dar mais agilidade a economia, casos da reforma Tribut?ria, da Administrativa e tamb?m da Pol?tica. Sem essa, diz o presidente do Sescap-ldr, Paulo Caetano de Souza, \domina, nas rela??es de poder, o clientelismo, o assistencialismo e o fisiologismo, pragas que o senador Jarbas Vasconcelos condenou em corajosa entrevista ? revista Veja. O Pa?s n?o tem infra-estrutura, as estradas s?o ruins, os aeroportos acanhados, os portos est?o estrangulados, o setor el?trico vem se arrastando\, comenta ele.
Mesmo assim a crise ser? menor no Brasil do que em outros pa?ses, acreditam os especialistas. E o motivo, segundo eles ? a for?a da agricultura. Em 2008 o segmento cresceu 1,8% em rela??o ao ano anterior. \As pessoas deixam de trocar de carro, compram menos roupas e at? evitam gastos com viagens ou divers?o, mas n?o podem parar de comer. A agricultura, mesmo que j? se perceba alguma desacelera??o, continuar? forte. Por outro lado as boas safras t?m mantido os pre?os dos alimentos relativamente est?veis e isso colabora para o enfrentamento da crise\, diz Paulo Caetano.
O agroneg?cio ? essencial tamb?m para o equil?brio da balan?a comercial. Amaryllis Romano, analista da Tend?ncias Consultoria, estima que o super?vit da balan?a do agroneg?cio dever? ficar em US$ 50,52 bilh?es em 2009 ante US$ 51,14 bilh?es verificados em 2008. Diferente da contabilidade oficial feita pelo governo, a Tend?ncias inclui na balan?a agr?cola os gastos com importa??es de insumos e fertilizantes. \Por isso nossos n?meros s?o menores que os do governo, que cravou para 2008 um super?vit de US$ 59,98 bilh?es. Ao descontarmos o efeito das importa??es dos insumos, temos em m?os um n?mero mais conservador, por?m mais perto da realidade\, disse.
O superintendente da Cooperativa Integrada, de Londrina, Jorge Hashimoto, concorda que o agroneg?cio tem muito a contribuir para o enfrentamento da crise econ?mica. A Integrada faturou o ano passado R$ 1.078 bilh?o, 28% a mais do que em 2007. \Temos percebido dificuldades no cr?dito, houve retra??o em alguns setores como o de fios. Mas tudo est? ainda dentro dos padr?es aceit?veis\, diz Hashimoto. Segundo ele n?o h? d?vida que o agroneg?cio sentir? menos os efeitos da crise do que a maioria dos setores industriais.
Hashimoto aponta outra vantagem do agroneg?cio: \A retomada do setor agr?cola ? sempre mais r?pida do que outros segmentos. Quando as contas come?am a se equilibrar as pessoas pensam primeiramente em melhorar a qualidade da alimenta??o, aumentando a demanda e aquecendo o setor\, explica Hashimoto.
E ? pensando nesta retomada que a Integrada est? investindo em v?rios setores do agroneg?cio. A cooperativa j? atua na produ??o de ?leo, farelo de milho, ra??o e fios. E agora est? em andamento o projeto para fabrica??o de suco. \J? iniciamos a planta??o de 560 hectares de pomares na regi?o norte do Paran? e a meta ? chegarmos a 5 mil em tr?s anos\, diz o superintendente da Integrada.
Fonte: Folha de Londrina
Por outro lado o governo n?o faz as reformas que deveriam ser feitas para dar mais agilidade a economia, casos da reforma Tribut?ria, da Administrativa e tamb?m da Pol?tica. Sem essa, diz o presidente do Sescap-ldr, Paulo Caetano de Souza, \domina, nas rela??es de poder, o clientelismo, o assistencialismo e o fisiologismo, pragas que o senador Jarbas Vasconcelos condenou em corajosa entrevista ? revista Veja. O Pa?s n?o tem infra-estrutura, as estradas s?o ruins, os aeroportos acanhados, os portos est?o estrangulados, o setor el?trico vem se arrastando\, comenta ele.
Mesmo assim a crise ser? menor no Brasil do que em outros pa?ses, acreditam os especialistas. E o motivo, segundo eles ? a for?a da agricultura. Em 2008 o segmento cresceu 1,8% em rela??o ao ano anterior. \As pessoas deixam de trocar de carro, compram menos roupas e at? evitam gastos com viagens ou divers?o, mas n?o podem parar de comer. A agricultura, mesmo que j? se perceba alguma desacelera??o, continuar? forte. Por outro lado as boas safras t?m mantido os pre?os dos alimentos relativamente est?veis e isso colabora para o enfrentamento da crise\, diz Paulo Caetano.
O agroneg?cio ? essencial tamb?m para o equil?brio da balan?a comercial. Amaryllis Romano, analista da Tend?ncias Consultoria, estima que o super?vit da balan?a do agroneg?cio dever? ficar em US$ 50,52 bilh?es em 2009 ante US$ 51,14 bilh?es verificados em 2008. Diferente da contabilidade oficial feita pelo governo, a Tend?ncias inclui na balan?a agr?cola os gastos com importa??es de insumos e fertilizantes. \Por isso nossos n?meros s?o menores que os do governo, que cravou para 2008 um super?vit de US$ 59,98 bilh?es. Ao descontarmos o efeito das importa??es dos insumos, temos em m?os um n?mero mais conservador, por?m mais perto da realidade\, disse.
O superintendente da Cooperativa Integrada, de Londrina, Jorge Hashimoto, concorda que o agroneg?cio tem muito a contribuir para o enfrentamento da crise econ?mica. A Integrada faturou o ano passado R$ 1.078 bilh?o, 28% a mais do que em 2007. \Temos percebido dificuldades no cr?dito, houve retra??o em alguns setores como o de fios. Mas tudo est? ainda dentro dos padr?es aceit?veis\, diz Hashimoto. Segundo ele n?o h? d?vida que o agroneg?cio sentir? menos os efeitos da crise do que a maioria dos setores industriais.
Hashimoto aponta outra vantagem do agroneg?cio: \A retomada do setor agr?cola ? sempre mais r?pida do que outros segmentos. Quando as contas come?am a se equilibrar as pessoas pensam primeiramente em melhorar a qualidade da alimenta??o, aumentando a demanda e aquecendo o setor\, explica Hashimoto.
E ? pensando nesta retomada que a Integrada est? investindo em v?rios setores do agroneg?cio. A cooperativa j? atua na produ??o de ?leo, farelo de milho, ra??o e fios. E agora est? em andamento o projeto para fabrica??o de suco. \J? iniciamos a planta??o de 560 hectares de pomares na regi?o norte do Paran? e a meta ? chegarmos a 5 mil em tr?s anos\, diz o superintendente da Integrada.
Fonte: Folha de Londrina