Há anos Edmar Campanha desejava a aposentadoria para voltar para o campo, sua grande paixão. Morador de Vitória e ex-funcionário de uma grande companhia, depois de 36 anos ele trocou a vida na cidade para trabalhar com a piscicultura na propriedade rural da família, no interior de Castelo. Em sete meses, recebendo a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES), conseguiu reduzir 95% da mortalidade dos seus alevinos.
O produtor trabalha com a espécie Pirarucu, precisou fazer uma série de adequações para melhorar seus resultados e hoje já está comercializando. Ele enxerga potencial na variedade ainda pouco produzida no Espírito Santo.
“Para reduzir a mortalidade dos peixes, comecei a produzir o zooplâncton, seu alimento primário, adequei o espaço do tanque dos alevinos e instalei uma bomba d’água para estabilizar a temperatura. Hoje consigo economizar, ter segurança nas ações e aumentar a produtividade, graças à ATeG”, explicou Edmar.
O técnico de campo do Senar-ES, que os atende com a metodologia ATeG, Fabiano Giori, explica que é importante a dedicação do produtor em todas as fases da produção para atingir resultados crescentes.
“Não basta só o técnico estar na propriedade, mas precisa do empenho do produtor para seguir suas orientações, colocar em prática e obter o resultado planejado. Nosso foco na ATeG é ajudar o produtor a melhorar sua renda e qualidade de vida”, explicou.
Fonte: Comunicação Senar-ES